
Governo tem uma estratégia para a mobilidade no Baixo Alentejo
O deputado do PS Nelson Brito destacou hoje, no Parlamento, os investimentos em curso nos vários projetos de mobilidade que o Governo está a executar na região do Baixo Alentejo, ao contrário do anterior Executivo de direita que, “a pretexto da austeridade, parou definitivamente empreitadas em curso, que iriam beneficiar um dos territórios mais extensos” do país.
O socialista, que intervinha no debate sobre a modernização da linha do Alentejo, realçou que estão “em curso, com 3,2 milhões de euros, os concursos para o projeto de execução para a modernização do troço Casa Branca-Beja, incluindo a eletrificação e instalação de sistemas de sinalização e telecomunicações”, assim como “o estudo de viabilidade técnica e ambiental da ligação ferroviária ao Aeroporto de Beja”.
“Hoje temos garantias que a IP irá desenvolver um estudo de procura de mercado e de análise custo/benefício para intervenções a realizar no reforço da Rede Ferroviária Nacional, incluindo a reativação do troço Beja-Ourique da Linha do Alentejo, onde se englobará o ramal de Aljustrel”, asseverou.
O deputado apontou que “esta localidade tem inscrita no PRR com cerca de 9 milhões de euros – com concurso público para a sua execução a lançar nos próximos meses – a variante circundante à vila de Aljustrel, ambicionada há cerca de 40 anos”.
Nelson Brito destacou ainda que também será intervencionado o IP8, entre Santa Margarida do Sado e Ferreira do Alentejo, “incluindo a construção da variante à povoação de Figueira de Cavaleiros e entre Ferreira do Alentejo e Beja, e da variante à povoação de Beringel, com financiamento do PRR, devendo a conclusão da obra ocorrer até 2025”.
O socialista eleito pelo círculo de Beja lembrou que, nos últimos cinco anos, foram beneficiadas no Baixo Alentejo “várias estradas em cerca de 13 milhões de euros, a juntar mais 2,7 milhões em fase de adjudicação”.
O Governo do Partido Socialista traçou “uma estratégia, uma planificação, uma calendarização e decisão política” para assegurar o financiamento dos vários projetos no quadro comunitário 2030 e no PRR, salientou.