Hortense Martins alerta para necessidade de reconstruir empresas depois dos incêndios

“Reconstruir o território, reter emprego e atrair pessoas e investimento. É este o debate que temos de fazer e que já está a ser feito no terreno com as medidas que o Governo já tomou”, defendeu ontem a deputada Hortense Martins durante a discussão, no Parlamento, de projetos de lei de vários partidos na sequência dos fogos florestais deste ano. 

Hortense Martins sublinhou que o Executivo percebeu, desde a primeira hora, a urgência e a necessidade de ajudar as pessoas nos territórios afetados, mas também as empresas. “Desde o primeiro momento, o primeiro-ministro António Costa afirmou a necessidade de reconstruir e não poupar no apoio às populações e às regiões atingidas”, frisou. 

| “Não precisamos de mais comissões nem grupos de trabalho, precisamos do trabalho no terreno porque o país não pode esperar” 

A fragilidade já existente em termos de tecido empresarial nestas zonas do país será ainda mais agravada se não for rapidamente reconstruído. Por isso, o Governo do PS apostou de imediato em medidas que atuem “ao nível da reposição da atividade, mas também da atração de novos investimentos”, salientou a deputada eleita pelo distrito de Castelo Branco, lembrando que também ao nível do Orçamento do Estado existe um reforço de medidas e verbas respeitantes a Incêndios que rondam os 690 milhões de euros. Sobre a necessidade de se investir no interior para combater o abandono do território e para se aproveitar os recursos, Hortense Martins recordou medidas já tomadas, e dirigidas às empresas, como a reposição do capital produtivo com 100 milhões de euros, e a linha de crédito bonificada protocolada com a banca, igualmente com um valor de 100 milhões de euros. 

A parlamentar falou também na criação de condições para a continuação dos projetos do Portugal 2020 em empresas afetadas, e na medida recentemente tomada para atrair novos investimentos com uma doação de 100 milhões de euros. “77 milhões dizem respeito ao SI Inovação e mais 33 milhões para o SI Emprego”, que pela primeira vez é dirigida a empresa de mão de obra intensiva, congratulou-se.

Hortense Martins alertou ainda para a necessidade de evitar, e de se fazer pedagogia sobre o uso constante de imagens de fogo, que têm um efeito nocivo sobre os incendiários, algo já há algum tempo defendido em estudos nacionais e internacionais sobre a matéria.

Gabinete de Imprensa GPPS 

Lisboa, 30 novembro de 2017