Nota à Comunicação Social
Hortense Martins rejeita interior assistencialista e quer mais desenvolvimento e coesão para um país mais igual
Nota à Comunicação Social
A vice-presidente da bancada socialista Hortense Martins sublinhou, no Parlamento, o contributo do PS para a coesão territorial e para o desenvolvimento do interior e defendeu “menos portagens” para um país “melhor” e “mais igual” para todos. Numa intervenção no debate sobre Coesão Territorial, requerido pelo PSD, a deputada lembrou ainda o recente prémio de Região Empreendedora Europeia atribuído a Castelo Branco, que destaca o apoio ao “empreendedorismo jovem” e à “cooperação transfronteiriça” numa cidade do interior.
“O desígnio da coesão territorial é algo ambicioso mas absolutamente necessário não só para as regiões do interior, que representam dois terços do nosso país, como para o próprio aproveitamento dos recursos endógenos para termos um país mais coeso, porque só um país com mais coesão será um país mais desenvolvido”, afirmou a parlamentar socialista no debate com a presença da ministra da tutela, Ana Abrunhosa, realizado no passado dia 13 de maio, na Assembleia da República.
Hortense Martins sublinhou depois que “o PS é o partido da coesão territorial” e aquele “que tem feito sempre mais para a coesão territorial e para o desenvolvimento do país”, considerando que, pelo contrário, “foi com os governos de direita que tivemos sempre retrocesso na coesão territorial”.
Em contraposição à ideia de um “interior assistencialista” apontado pelos partidos da direita, a deputada eleita por Castelo Branco fez notar que o interior é hoje “um território mais desenvolvido, com infraestruturas que podem proporcionar uma melhoria de qualidade de vida e oferecer melhores condições de atração de empresas e de população”, como foi também referido durante o debate pela ministra da Coesão Territorial.
“No entanto, temos que acelerar o desenvolvimento e a coesão”, advertiu, defendendo que é necessário “complementar as vias importantes, como as vias transfronteiriças” e outras vias em falta “que ligam os territórios do interior”, como o IC31 e o IC6, sendo também necessário “promover mais emprego e promover programas específicos com apoio especifico”.
” É com esse interior de esperança que o país será mais desenvolvido”, considerou Hortense Martins, ao lembrar que “há um prémio que ainda recentemente foi recebido por uma cidade do interior, Castelo Branco, o prémio de Região Empreendedora Europeia, que só tinha sido atribuído, em 2015, a Lisboa”.
Criticando a ausência de qualquer referência por parte da oposição em relação a este prémio, a parlamentar do PS considerou que a distinção “significa uma visão de futuro no setor agroalimentar e um forte compromisso na mudança e na recuperação pós-pandemia com setores sustentáveis na área agroalimentar, nos centros de oportunidades sociais e também na área cultural com fábricas de criatividade que promovem o emprego jovem em cultura”. “Destaca-se, assim, numa cidade do interior a incubação em ‘startups’ no fomento de atividades que apoiam esse empreendedorismo jovem e também a cooperação transfronteiriça”, sublinhou.
“Por isso, senhora ministra, o que nós queremos é mais”, afirmou, frisando que “queremos mais coesão, queremos melhor país para os nossos concidadãos e queremos menos portagens, porque temos direito a ter um país mais igual e porque é assim, com mais desenvolvimento, que temos melhor país para todos”.
Lembrando que foi por esse objetivo que os deputados do Partido Socialista sempre se empenharam e lutaram, Hortense Martins expressou o desejo de “um país com mais igualdade de oportunidades, um país melhor para vivermos, trabalharmos, estudarmos e fazermos turismo”, para o qual conta “com a senhora ministra, com o senhor Primeiro-Ministro e com todos os governantes e também com o Parlamento”.
“E o país pode contar connosco, porque nunca nos calaremos para ter um país mais igual”, asseverou.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 18 de maio de 2021