Nota à Comunicação Social
Deputados dos Açores destacam compromisso com o Quartel do Carmo
Nota à Comunicação Social
Os deputados socialistas eleitos pelos Açores na Assembleia da República, Carlos César, Lara Martinho e João Castro, regozijaram-se com o lançamento a semana passada em Diário da República do concurso público para recuperar o Quartel do Carmo, no âmbito do programa Revive. Segundo o anúncio, os interessados têm 120 dias para apresentar as suas propostas e a concessão para fins turísticos será de 50 anos.
João Castro reitera que são “boas notícias para o Faial, para os Açores e para Portugal” e sublinha a celeridade entre a garantia do ministro Adjunto e da Economia, que na Assembleia da República durante a discussão do Orçamento do Estado na especialidade e o lançamento do concurso sexta-feira.
Para o deputado socialista, que já tinha questionado o Governo sobre esta matéria, é muito positivo porque para além de recuperar um imóvel em elevado estado de degradação e “que faz parte da história da ilha” dará um “importante impulso ao turismo e a economia do Faial” criando uma unidade de excelência. “O imóvel situa-se num planalto da cidade, de onde se vislumbram esplêndidas vistas sobre o casario e sobre o porto, tendo como horizonte o oceano e a silhueta da Ilha do Pico”, relembra João Castro, revelando que se trata de um potencial que está desperdiçado e cuja solução estava há demasiado tempo pendente. “Qualquer faialense aguarda com expetativa o surgimento desta unidade hoteleira, que certamente trará algo de novo à nossa ilha, ao mesmo tempo que recupera parte da nossa história”, frisou.
A construção do Quartel teve início no século XVII como Convento da Ordem dos Carmelitas. Após a construção de uma capela que foi dedicada à evocação de Nossa Senhora da Boa Nova, D. Helena de Boim, esposa do então Capitão-mor Francisco Gil da Silveira, decidiu criar um hospício, com o fim de alojar os frades da Ordem dos Carmelitas. Assim, D. Helena de Boim viria a doar todos os seus bens à Ordem dos Carmelitas, que nos terrenos junto à capela deram início à construção do convento e mais tarde à Igreja de Nossa Senhora do Carmo que lhe está anexa.
No século XX foi adaptado para acolher a Companhia de Infantaria da Horta, tendo sofrido obras de recuperação significativas face a fortes danos entretanto ocorridos devido a sismos que abalaram a ilha. Mantém, ainda, alguns elementos arquitetónicos da sua origem, nomeadamente, algumas arcadas e abóbodas de berço.
Este é o 12.º concurso a ser lançado no âmbito do programa Revive, promovido pelos ministérios da Economia, Cultura e Finanças, em colaboração com as autarquias locais, que conta já com 33 imóveis inscritos.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 11 de dezembro de 2018