Nota à Comunicação Social
Deputados do PS apelam ao Governo que intervenha no Mosteiro de Santa Maria de Coz
Nota à Comunicação Social
Os deputados do PS eleitos por Leiria, Margarida Marques, António Sales e José Miguel Medeiros, estão preocupados com o estado de conservação do Mosteiro de Santa Maria de Coz. Numa pergunta, efetuada ao abrigo do regimento parlamentar, os socialistas questionam o Ministério da Cultura sobre as intenções do Governo no âmbito da salvaguarda e intervenção relativamente ao Mosteiro, situado na União das Freguesias de Cós, Alpedriz e Montes, em Alcobaça, e pergunta qual o calendário previsto para executar esse caderno de intenções.
No documento dirigido ao gabinete de Luís Filipe Castro Mendes, os socialistas recordam que após a extinção das Ordens Religiosas, em 1834, o mosteiro foi vandalizado e amputado, restando, atualmente, apenas a igreja, a sacristia e os anexos, bem como uma parte do corpo do antigo dormitório das monjas; edifício que apresenta um avançado estado de degradação.
“A igreja encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 35 443, de 2 de janeiro de 1946”, recordam ainda os deputados de Leiria, assumindo que durante os últimos 50 anos, foram realizadas intervenções de conservação e restauro na estrutura edificada, bem como no seu património integrado: restauro do cadeiral do coro das monjas; restauro do teto apainelado, em caixotões, da igreja e do coro; conservação e restauro do património azulejar e dos altares, incluindo o altar-mor.
Apesar de as intervenções de conservação e restauro empreendidas pela antiga Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, este magnífico mosteiro da Ordem de Cister, dotado de atributos artísticos de carácter excecional, mantém parte do edificado subsistente em ruína. “Por conseguinte, a par da igreja, sacristia e anexos em bom estado de conservação, subsiste o corpo do antigo dormitório em avançado estado de degradação”, afirmam. “Os visitantes e a comunidade deixam transparecer nas atitudes e palavras o desencanto pelo estado de decaimento daquele conjunto monástico cisterciense”, lamentam, salientando que o património merece, indubitavelmente, uma intervenção digna do seu relevo histórico-cultural.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 28 de fevereiro de 2018