
Santinho Pacheco quer sede das Águas do Vale do Tejo na Guarda
O deputado do PS Santinho Pacheco, eleito pelo círculo da Guarda, alertou o Governo de que a sede social da empresa Águas de Lisboa e Vale do Tejo nunca esteve na Guarda, tal como foi delineado quando formalmente constituída, uma vez que todas as decisões eram tomadas a partir de Lisboa e toda a correspondência dirigida à empresa na Guarda era automaticamente direcionada para a capital.
Santinho Pacheco lembrou que, em janeiro de 2017, foi aprovada em Conselho de Ministros a cisão das Águas de Lisboa e Vale do Tejo com a formação de três novas empresas, entre elas a Vale do Tejo, que engloba as antigas Águas do Zêzere e Côa, Águas do Centro, Águas do Norte Alentejo e Águas do Centro Alentejo. No entanto, a nova empresa Vale do Tejo, que integrará a gestão de quase 400 ETARs, das quais cerca de metade se localizam na Beira Alta, continuará a ter gestão delegada na Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL).
“É necessário e oportuno conferir alguma dignidade à Guarda e demonstrar a aposta deste Governo numa efetiva descentralização (…) e dar conteúdo prático à Unidade de Missão para a Valorização do Interior”
Numa pergunta dirigida ao Ministério do Ambiente, Santinho Pacheco questiona quando será criada “uma verdadeira sede na cidade da Guarda que dê dignidade a quem aí trabalha, aos clientes da empresa, aos autarcas e à região”.
O parlamentar socialista pergunta, ainda, se “está prevista alguma alteração ao nível da estrutura orgânica e hierárquica da empresa que beneficie diretamente a Guarda”, e se é possível que “a direção de saneamento, que terá de ser criada, fique localizada na Guarda face ao número de infraestruturas e atividade desenvolvida nessa área”.