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25 de Abril: Um cravo que temos de regar sempre

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Publicado por adminpp em 23 de Abril 2024
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Terça-feira, 23 Abril, 2024

25 de Abril: Um cravo que temos de regar sempre

Autor: Hugo Costa
Meio: Expresso

Como chegamos aos resultados deste estudo 50 anos depois? Que erros cometemos? Todos os partidos políticos democráticos têm de fazer essa análise e saber dar respostas, mudar procedimentos e aproximar os cidadãos da política. Sem hesitações e compreendendo que o mundo de hoje não é o mesmo de 1974

 

Comemoramos os 50 anos do 25 de Abril de 1974, e esta data foi considerada a mais importante da História do nosso país por 65% dos portugueses, segundo dados da mais recente sondagem realizada pelo ICS/ISCTE para a SIC e o Expresso. Nesta pesquisa, 81% referem ainda sentir orgulho na forma como se processou a transição para a Democracia. Estas são boas notícias para qualquer democrata que se orgulhe de o ser.

A História não pode ser esquecida. Sou filho de uma geração a quem o Estado Novo retirou os sonhos, também devido a uma guerra que marcaria para sempre, de forma traumática, quem a viveu e às suas famílias. Uma guerra distante e que, mais tarde, levaria ao fim do próprio regime através de um dos seus pilares, as Forças Armadas. A coragem de Salgueiro Maia e de muitos dos que saíram nessa longa madrugada que há muito esperávamos, é motivada pelo que viveram ou pelo que estavam prestes a viver nesses cenários de Guerra.

Como muitos da geração da década de 1980, sou filho de um antigo combatente do Ultramar. O meu pai foi um dos milhares de jovens portugueses que, sem alternativa, serviu o país no mais terrível dos cenários dessa Guerra – a Guiné. Ele que tinha começado a trabalhar ainda menino e a estudar à noite, por iniciativa própria, uma vez que naqueles tempos de dificuldade e miséria, ser órfão de pai num país sem apoios sociais era um fardo muito pesado.

A minha mãe é de uma geração em que as mulheres não tinham as mesmas oportunidades e cedo saiu da escola, apenas com a antiga quarta classe. Aprender costura foi o caminho, esperar pelas cartas do namorado na Guerra foi o destino. Quem pode ter saudades destes tempos?

Eu e o meu irmão somos a primeira geração da família com formação superior. Nós, como muitos, devemos isso ao esforço dos nossos pais é às portas que Abril abriu, através do investimento público na Educação. Abril quebrou círculos viciosos.

Porém, a mesma sondagem apresenta alguns dados preocupantes. 34% dos nossos concidadãos referem que preferiam o nosso país com uma liderança de “punho de ferro”, que não se preocupasse com eleições ou escrutínio parlamentar. A História já demonstrou que as ditaduras não aparecem do nada e este é um sinal claro de que temos sempre de regar as flores da democracia.

Dos dados recolhidos, retiramos ainda que 45% dos portugueses defendem um governo de burocratas e especialistas, ou seja, o princípio de que a política não é necessária para Governar, como se nas políticas públicas não existisse ideologia.

Mas fazer política é tomar opções e decidir. A título de exemplo, uma política económica com mais ou menos estado ou com mais ou menos redistribuição, tem inúmeros economistas reconhecidos a defender as diferentes opções e, nas ciências sociais, nenhuma das opções é inquestionável.

Como chegamos aos resultados deste estudo 50 anos depois? Que erros cometemos? Todos os partidos políticos democráticos têm de fazer essa análise e saber dar respostas, mudar procedimentos e aproximar os cidadãos da política. Sem hesitações e compreendendo que o mundo de hoje não é o mesmo de 1974.

Erramos todos quando nos esquecemos de falar para uma parte significativa da população ou abandonamos vastas zonas do nosso território. Temos de saber dar respostas aos desiludidos e aos que estão em territórios onde o estado foi desaparecendo e o populismo foi ganhando terreno.

E abril é igualdade. Como pai de uma menina com um ano, quero que ela possa ser tudo o que quiser. Não quero que a Joana, apenas por ser mulher, esteja condenada a não ter oportunidades como aconteceu com a avó Maria. Em homenagem a todas as avós Marias e pelo futuro das suas netas e netos, não podemos vacilar na defesa da Democracia. Hoje, e sempre, celebremos Abril!

 

Fonte: Hugo Costa, Expresso, 23 de abril de 2024

 

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