Jornadas Mundiais da Juventude em Portugal: “Aqui, onde a terra se acaba e o mar começa”
Ninguém teve medo e o sentimento de segurança foi uma constante em todos os palcos, locais e trajetos onde decorreu a JMJ e onde esteve o Papa Francisco.
Portugal já deu provas de ser um país exemplar na organização de grandes eventos.
A Expo 98, o Euro 2004, a Websummit ou a Cimeira dos Oceanos são exemplos bem sucedidos da nossa capacidade organizativa em situações de extrema complexidade e exigência.
Contudo, estas jornadas, pela sua dimensão humana ímpar e dispersão por diversos locais ao longo de 6 dias, faziam antever uma particular mobilização de meios e implicavam elevados níveis de estratégia e de operacionalidade ao nível da segurança interna.
Portugal é hoje um dos países mais pacíficos e seguros do mundo e para isso concorre a qualidade e coordenação das nossas Forças e Serviços de Segurança e também as características de um povo tendencialmente pacífico e acolhedor.
A segurança é mesmo um ativo estratégico da sociedade e da economia e Portugal ocupa um lugar assinalável. Tal como referiu o Secretário-Geral da Segurança Interna na sua tomada de posse: “Não podemos considerar esta vantagem competitiva como um dado adquirido, pelo que é em tempo de bonança securitária que se podem testar sistemas e planos operacionais”.
O autor escreve segundo o novo acordo ortográfico