Carlos César considerou que agora é tempo de “cerrar fileiras para socorrer os que precisam de auxílio no imediato” depois do incêndio “com proporções sem paralelo” em Pedrógão Grande, que se alastrou aos concelhos vizinhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, provocando pelo menos 62 mortos. “Este é um momento de grande consternação e tristeza, um momento de luto nacional”, lamentou.

“Haverá um momento posterior em que será importante ajudar os que foram prejudicados nos seus bens, os que ficaram em situação difícil pela morte de familiares e proceder a uma avaliação adequada do que aconteceu”, defendeu o líder parlamentar socialista, alertando que esta avaliação terá de abranger “o dispositivo no terreno e o desempenho operacional”.

“Penso que essa análise e avaliação são atitudes constantes da Proteção Civil, mesmo nos casos em que as consequências não são tão nefastas ou infelizes” como este incêndio em Pedrógão Grande, afirmou.

O também presidente do PS sublinhou que é importante “aprender com todas as circunstâncias para, em ocasiões futuras, melhorarmos as nossas capacidades de resistir a estes eventos”.

Carlos César frisou que “Portugal tem sido fustigado com frequência por incêndios com consequências nefastas, desta vez atingindo proporções sem paralelo” no distrito de Leiria. Por isso, apesar de o país ter “melhorado muito, nos últimos anos, o dispositivo de combate aos incêndios florestais”, ainda tem de melhorar “quer no plano preventivo, quer no do combate operacional”.