
Carlos César aplaude democraticidade da sessão legislativa
“Esta foi uma sessão legislativa especialmente complexa, mas em que o Grupo Parlamentar do PS viu mais de dois terços das suas iniciativas aprovadas. Foi também uma sessão que provou a sua democraticidade, já que, entre as iniciativas apresentadas pelos partidos da oposição, cerca de um terço mereceu também aprovação”, defendeu hoje o líder parlamentar socialista numa declaração aos jornalistas no final da reunião semanal do Grupo Parlamentar do PS.
Segundo Carlos César, esta sessão legislativa foi muito positiva em termos de “dinâmica”, uma vez que “o PS, sendo um partido que apoia o Governo – e, por isso, tem menor número de iniciativas, visto que as reserva para a atividade proponente do Executivo -, tem mesmo assim mais iniciativas do que o PSD num período semelhante quando esse partido estava no Governo”.
Chumbo no relatório sobre CGD sem significado político
Em jeito de balanço, Carlos César não ignorou, porém, as dificuldades e abordou a votação do relatório da comissão de inquérito sobre os créditos concedidos pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), que foi ontem chumbado, devido à ausência de deputados. O líder parlamentar destacou, porém, que, em termos de “conclusão política”, este relatório teve “o apoio da maioria do Parlamento, ou seja, do PS, do Bloco de Esquerda e do PCP”.
“Por razões momentâneas e de expediente dos proponentes da votação, não estavam nessa altura todos os deputados nos trabalhos da comissão. Isso até acontece por razões que têm a ver com o funcionamento da Assembleia da República e que deveria merecer reflexão”, explicou.
O presidente da bancada socialista acrescentou que os deputados que não estavam presentes na comissão de inquérito “estavam todos a trabalhar, mas não estavam era exatamente na mesma sala nesse mesmo momento”. “Portanto, estes acontecimentos têm um significado meramente casual e não qualquer significado político”, asseverou.