
Carlos César destaca boa relação entre Estado e os Açores
“De grande cumplicidade”. É este o balanço que o deputado do PS Carlos César faz à relação entre os deputados do PS eleitos pelos Açores na República e o Governo Regional, liderado pelo socialista Vasco Cordeiro. E esta relação profícua tem dado bons frutos para os açorianos, garantiu numa conferência de imprensa para fazer o balanço do ano parlamentar, onde estiveram também os deputados Lara Martinho e João Castro.
“Neste segundo ano de mandato parlamentar, tal como no primeiro, a ação dos deputados à Assembleia da República tem sido de grande cumplicidade com o Governo Regional e tem permitido que, em áreas muito diversificadas, quer da presença de serviços do Estado na região, quer do relacionamento entre o Governo Regional e o Governo da República, tenham sido superados [problemas] com sucesso”, afirmou Carlos César.
O também presidente do grupo parlamentar do PS na Assembleia da República, adiantou que os deputados trabalham “para que haja respostas em todos os setores”, salientando que o têm conseguido, até porque “sendo deputados de um partido que exerce funções de Governo” na região e no país, fazem “um acompanhamento quase diário da interlocução entre o Governo Regional e o Governo da República”.
“Há um conjunto de questões de natureza conjuntural em que somos chamados a intervir e outra que tem a ver com uma certa rotina que nos compete monitorizar. É o caso dos serviços do Estado e das funções de soberania na região”, exemplificou.
Segundo o deputado, no caso das Forças Armadas, foi possível confirmar “um reforço significativo de investimento, particularmente na componente relativa à intervenção nas ações que incluem a Zona Económica Exclusiva e a zona de extensão da plataforma continental, com especial ênfase no caso da Marinha, mas também da Força Aérea”.
Já no âmbito das forças de segurança, Carlos César considerou que o número de efetivos da PSP – 975 – é “adequado às condições de intervenção” desta força policial no arquipélago, embora tenha reconhecido “necessidades prementes” nesta área.
O parlamentar apontou o caso do Corvo, “onde não existem instalações e onde os agentes da PSP estão alojados num alojamento local”, acrescentando a esquadra da Ribeira Grande, que “tem uma situação mais crítica”, mas com “uma orçamentação de um milhão de euros” para iniciar obras. Mas também deu a boa notícia de que o Orçamento de Estado para 2018 reserva já verbas para o novo Estabelecimento Prisional de Ponta Delgada.