
Crescimento económico acelera e é o maior da zona euro
A economia portuguesa cresceu 0,8% do segundo para o terceiro trimestre de 2016. Os dados do crescimento económico, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), confirmam a aceleração da produção nacional, que já se observava desde o início do ano.
Segundo os dados publicados pelo INE, relativos ao terceiro trimestre de 2016, a economia portuguesa acelerou – em cadeia e em variação hómologa -, destacando-se entre os seus pares da zona euro.
O crescimento mais intenso do Produto Interno Bruto (PIB) “refletiu principalmente o aumento do contributo da procura externa líquida, verificando-se uma aceleração mais expressiva das exportações de bens e serviços em comparação com a das Importações de Bens e Serviços”, revela uma nota publicada pelo INE.
Em termos hómologos, o PIB registou um aumento de 1,6% em volume, o que compara com uma variação de 0,9% nos dois trimestres anteriores. Comparando com o segundo trimestre, o PIB aumentou 0,8% em termos reais (0,3% no trimestre anterior).
O contributo da procura interna para a variação hómologa do PIB também aumentou, adianta o INE, “em resultado da aceleração do consumo privado devido ao comportamento da componente de bens não duradouros e serviços, enquanto a componente de bens duradouros desacelerou”. A procura externa líquida também teve um contributo positivo, espelhando o forte aumento das exportações de bens e serviços, enquanto a procura interna registou um contributo negativo.
O Ministro das Finanças, Mário Centeno, assinala que os números divulgados “confirmam a aceleração” da economia portuguesa.
“Este crescimento da economia é sustentado num aumento da confiança e nas melhorias já muito assinaláveis que vínhamos notando no mercado de trabalho” sublinhou o Ministro.
Em comunicado, Centeno destacou que nos primeiros nove meses do ano foram criados 127 mil empregos, enquanto nos últimos seis meses de 2015 tinham-se perdido 75 mil empregos, reforçando que “é esta a mudança de rumo que pretendíamos para a economia portuguesa”.