

Eurico Brilhante Dias acusa Chega de ter vendido os idosos e os mais jovens nas negociações para o OE
O presidente do Grupo Parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, acusou o Chega de ter vendido o seu eleitorado logo nas primeiras negociações do Orçamento do Estado para 2026 com o Governo e explicou que a abstenção do PS se prende com a estabilidade política.
Mencionando que o líder do Chega disse que o Partido Socialista era um “partido vendido” por ter anunciado uma abstenção no Orçamento do Estado para 2026, Eurico Brilhante Dias criticou o partido de extrema-direita por “gritar” quando, na verdade, “vendeu os pensionistas e os mais jovens, especialmente os estudantes mais jovens, na negociação que fez com o Governo”.
“O partido Chega aprovou uma descida de IRC com o Governo que seria suficiente para aumentar, de forma estrutural, as pensões mais baixas”, denunciou o líder parlamentar do PS, acrescentando que o partido de extrema-direita aprovou igualmente “com o Governo uma descida de IRS financiada com a prestação final de curso equivalente às propinas, que era paga a todos os estudantes que concluíam o ensino superior”.
“O Chega vendeu quer os idosos mais vulneráveis e com piores rendimentos, quer os mais jovens que saem das universidades”, frisou.
Eurico Brilhante Dias explicou que a abstenção do Partido Socialista se justifica “por razões de estabilidade política, face ao quadro institucional que temos de execução do Plano de Recuperação e Resiliência e, em particular, também porque definiu regras claras que o Governo cumpriu, excluindo a legislação laboral, as alterações ao SNS e à Segurança Social”.
Assim, “se há partido que vendeu o seu eleitorado nas primeiras negociações foi este partido de extrema-direita que, como sabemos, não é confiável”, concluiu.