“O Governo tem uma liderança política indiscutível e sólida, cada ministro faz o que lhe compete”. A garantia foi deixada esta manhã pelo líder do Grupo Parlamentar do PS, Carlos César, em entrevista à Hora da Verdade, da Renascença/ Público onde advertiu para a necessidade de se olhar mais para “os resultados da atividade governativa” e menos para a “ espuma dos dias” e para a “falha comunicacional aqui ou ali”.

O presidente do PS diz que a pergunta que se impõe e que os socialistas fazem aos portugueses é se se estão satisfeitos ou não com o desempenho do Governo em determinadas áreas. “A verdade é que é bom nas áreas económicas e sociais – e é isso que interessa aos portugueses”, assumiu, apesar de reconhecer que gostaria “que o secretário de Estado x ou y não tivesse incidentes que manchassem este percurso”. No entanto, no que toca ao essencial, garante que o Governo tem um balanço muito positivo. “Os estudos de opinião dão conta deste acréscimo de confiança dos portugueses”, afirmou.

Carlos César rejeitou ainda que o primeiro-ministro precise de um “número dois” ou que seja urgente uma remodelação governativa. “As remodelações não têm uma época do ano, não é? E muito menos no Inverno. Se há uma época do ano a uma renovação, pelo seu simbolismo, é a Primavera – um tempo de renovar, de retoma, época da luz e de esperança”, respondeu. E concluiu: “O primeiro-ministro trabalha semanalmente com os seus ministros e secretários de Estado, conhece as qualidades e fragilidades de cada um. E deve fazer essa avaliação em permanência. As remodelações não se fazem por pacote, nem com contratos a prazo”.

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