
GPPS garante a representantes da Greve Climática Estudantil compromisso com as futuras gerações
O Grupo Parlamentar do PS recebeu hoje os representantes do movimento Greve Climática Estudantil em Portugal, aos quais transmitiu que o compromisso do Partido Socialista com a ação climática é, sobretudo, com as futuras gerações, sendo, por isso, uma prioridade estratégica do Governo.
No encontro estiveram presentes os deputados Hugo Pires, Vice-Presidente da bancada socialista para o Ambiente, Secretário Nacional da Organização e membro da Comissão Permanente do PS, Porfírio Silva, Vice-Presidente do GPPS e membro do Secretariado Nacional do PS, Nuno Fazenda, coordenador do grupo parlamentar para o Ambiente, Miguel Costa Matos, Vice-presidente do GPPS e Secretário-Geral da JS, Alexandre Quintanilha, deputado do GPPS, e Bárbara Dias, Secretária Nacional da JS para o Ambiente.
Num documento entregue aos representantes da organização, o GPPS recorda que a “ecologia é um traço identitário dos socialistas portugueses e com muitas provas dadas”, como, por exemplo, a diminuição da intensidade carbónica na economia, que ocorreu sempre que o PS esteve no Governo, designadamente, entre 2005 e 2010 e a partir de 2018 com o atual executivo socialista.
Lembrando ainda que “Portugal é líder na ação climática na Europa” com as “melhores condições para cumprir as metas climáticas para 2030”, destaca-se que o “Partido Socialista é autor de um Projeto de Lei de Bases do Clima ambicioso, corajoso e socialmente justo, que foi considerado pela Zero, de todos os projetos em análise, o mais completo”.
Em concordância com as grandes causas deste movimento, o GPPS considera que “o setor dos transportes é um eixo fundamental da descarbonização” e aponta que “em 2020, graças ao PART, só nas Áreas Metropolitanas os transportes públicos viram um acréscimo de 75 milhões de passageiros”.
No documento, dá-se ainda conta de que “na ferrovia, decorre atualmente a maior operação de modernização em Portugal nos últimos 20 anos”, e que, em relação à mobilidade não motorizada, foi comparticipada a aquisição de 1428 veículos ligeiros, 1036 bicicletas, motociclos, ciclomotores elétricos e bicicletas de carga.
No domínio da aviação, recorda-se que foi aprovado no Orçamento de Estado, pela primeira vez, uma taxa de carbono de cerca de 2€ por passageiro, revertendo as receitas para a defesa do ambiente e da ação climática.
No que respeita à transição energética, salienta-se que, “em 2020, Portugal foi o quinto país na União Europeia que mais produziu eletricidade a partir de renováveis, cifrando-se em cerca de 60% da eletricidade produzida em Portugal”, fazendo com que sejamos o “2.º país com maior incorporação de renováveis”.
Em conclusão, o GPPS reitera que “na recuperação a esta crise, o Governo não quer regressar à “normalidade” porque não é normal uma humanidade que caminha para a extinção da nossa espécie e de grande parte do planeta”.
“É por isso que o Governo inscreve a ação climática como uma prioridade estratégica”, aponta-se no documento, em que se explica que esta “é uma prioridade no próximo ciclo de fundos comunitários, seja no PRR seja no Portugal 2030”.
Nesse sentido, é deixada a garantia de que “o PS continuará comprometido com as futuras gerações a liderar este desafio”, como também sustentam os deputados Hugo Pires, Miguel Costa Matos e Nuno Fazenda num artigo de opinião publicado hoje no Expresso onde fica clara a posição do GPPS sobre este tema.