A Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS Jamila Madeira salientou hoje a “postura de diálogo” que o Governo adotou no Orçamento do Estado para 2023 e defendeu que o Partido Socialista tem trabalhado para que Portugal seja um “país com futuro e a convergir com a União Europeia”.

“Não foi vislumbrada nenhuma alternativa à proposta de Orçamento do Estado, nem o PSD – assumindo que teria mais responsabilidades que os demais” –, nem as restantes bancadas parlamentares, sublinhou a dirigente socialista durante a discussão na especialidade do documento.

Vincando que “este é um bom Orçamento, porque melhora a vida das pessoas”, Jamila Madeira respondeu aos partidos que utilizam a “máxima do rolo compressor” para classificar o documento: “Esquecem-se que este Orçamento corporiza diálogo lá fora, com sindicatos e com patrões, e corporiza diálogo cá dentro, com todas as bancadas do espectro democrático, e incorpora votação de muitas propostas que foram apresentadas no quadro deste Orçamento do Estado”.

“A imagem que transmitem lá para fora é a imagem de quem, quando apenas tinha uma vaga ideia do que seria o Orçamento do Estado, já estava a pré-anunciar que votaria contra”, criticou.

Ora, “o Partido Socialista sempre se apresentou aqui com uma postura de diálogo em nome do país”, frisou a vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, que assegurou que todos os setores do Estado social foram apoiados.

“Aprovámos e reforçámos a continuação da tendência crescente do salário mínimo nacional, apoiámos a valorização do salário quer no público, quer no privado; a continuação do aumento do rendimento disponível; a continuidade do crescimento das pensões; a continuidade do crescimento das prestações sociais; a capitalização das empresas e o apoio à sua intervenção e o seu inestimável contributo para continuarmos a crescer como país”, enumerou.

Jamila Madeira explicou depois qual é o objetivo do PS para Portugal: “Queremos ser um país com futuro, a convergir com a União Europeia, mantendo níveis de emprego como não há paralelo, sem cortes e sem nunca anunciar aqui dentro coisas diferentes daquilo que vamos fazer lá fora”.

“Procuramos sempre, com responsabilidade, continuar a resolver os problemas do país e a fazê-lo crescer para níveis de desenvolvimento equiparados aos nossos congéneres europeus”, concluiu a dirigente socialista.