Nota à Comunicação Social
Açores vão ter mais agentes da PSP este ano
Nota à Comunicação Social
A deputada do PS Lara Martinho sublinhou hoje que, apesar de na presente legislatura ter havido um reforço de elementos policiais face ao ano de 2015, “a saída de elementos para outros comandos, a passagem à reforma e ainda a formação de determinados elementos da PSP voltou a reduzir o efetivo” na Região Autónoma dos Açores, “o que dificulta muito a missão da força policial”.
“No caso particular dos Açores, temos assistido à concretização de um conjunto de investimentos nas esquadras de Velas em São Jorge, São Roque do Pico, Santa Cruz e Lajes das Flores e na divisão policial da Horta, estando previsto um conjunto de outras intervenções para este ano”, frisou a parlamentar durante a audição do ministro da Administração Interna na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, na Assembleia da República.
No entanto, a deputada do PS eleita pelo círculo dos Açores reforçou a “urgência de colocação de novos agentes da PSP”. A Região Autónoma dos Açores, “composta por nove ilhas”, tem visto aumentar a criminalidade, como por exemplo o tráfico de droga e a violência doméstica, o que denuncia a falta “de um maior efetivo nas esquadras”, explicou.
“É por isso urgente que se concretize o reforço de agentes na Região Autónoma dos Açores que permita o cumprimento da missão da PSP ao nível da prevenção da criminalidade, proteção de pessoas e bens, e manutenção da ordem e tranquilidade públicas”, defendeu Lara Martinho.
O ministro Eduardo Cabrita revelou, em resposta à deputada do PS, que o Governo vai arrancar no início deste ano “com um procedimento excecional de colocação para 26 agentes adicionais” nos Açores.
Em matéria de efetivos, a Região Autónoma dos Açores tinha “756 elementos em 2013, 773 em 2015 e 793 em 2018”, apontou o governante, esclarecendo que as prioridades dadas no último curso foram para o Comando Metropolitano de Lisboa e para o Comando dos Açores.
“Na definição das prioridades do 14º curso, os Açores foram a segunda prioridade”, elucidou.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 08 de janeiro de 2019