Nota à Comunicação Social
Carlos Pereira pressiona ANAC a definir calendário para plano de contingência no aeroporto
Nota à Comunicação Social
O Parlamento discute amanhã um projeto de resolução assinado pelos deputados do PS eleitos pela Madeira, Carlos Pereira e Luís Vilhena, que recomenda ao Governo que diligencie junto da ANAC – Autoridade Nacional da Aviação Civil – o apuramento das condições necessárias para a melhoria da operacionalidade do Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo.
O documento, agora agendado, tem data de 30 de maio de 2018 e lembra as várias audições parlamentares na Comissão Especializada Permanente de Economia, Finanças e Turismo na Assembleia Legislativa da Madeira sobre a ‘Avaliação da Operacionalidade do Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo’, que deixaram a nu “um conjunto de fragilidades da operacionalidade deste aeroporto seja no quadro tecnológico seja das infraestrutura, seja ainda nas regras em vigor, designadamente dos limites impostos pela autoridade reguladora”.
“Esta preocupação adensa-se à medida que os momentos de inoperacionalidade são cada vez mais frequentes e com maior duração. Além dos enormes prejuízos que encerram esta grave situação. O balanço de 2017 é muito preocupante: foram 132 horas de inoperacionalidade, cerca de 180 operações que não se realizaram e 117 mil passageiros que foram afetados. Em 2018 a situação não se inverteu, muito pelo contrário”, enumeram Carlos Pereira e Luís Vilhena, que apelam a “tomadas de posição urgente” de modo a “estancar prejuízos e a impedir a degradação da imagem de um dos principais aeroportos do país”.
Os socialistas pedem, assim, uma “abordagem mais robusta, mais expedita e mais empenhada de modo a encontrar soluções urgentes para suportar um regular, seguro e adequado funcionamento daquela infraestrutura”.
Ainda a semana passada os parlamentares madeirenses reuniram-se com o presidente da ANAC, Luís Miguel Ribeiro, para discutir esta questão. A intenção dos parlamentares era avaliar a situação do grupo de trabalho liderado pela ANAC para a questão controversa dos limites de vento do aeroporto da Madeira. Para Carlos Pereira é preciso ultrapassar esta etapa o mais rápido possível de modo a avançar para outra fase importantíssima que é o estabelecimento de um plano de contingência. “Os madeirenses não podem ficar eternamente à espera dos resultados”, revelou. “Tivemos oportunidade de falar com a administração da ANAC e pedir-lhes que apresentem em articulação com o grupo de trabalho, um calendário de ação onde fique claro quando serão comunicados os resultados do estudo, quando serão adquiridos os equipamentos e quando haverá decisão definitiva sobre limites”, afirmou. “De resto, nesta altura já é indispensável caminhar para a conclusão do plano de contingência. Que custos , que investimentos, quem paga e quem deve ser envolvido, além de ficar esclarecido qual o papel do estado, da ANA e da Região. Independentemente dos estudos, o plano de contingência deve avançar o quanto antes, envolvendo o aeroporto do Porto Santo”, concluiu.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 20 de fevereiro de 2019