Nota à Comunicação Social
Deputada Hortense Martins congratula-se com conclusão das obras na ligação Covilhã – Guarda da Linha da Beira Baixa, que retomará a circulação de comboios em abril
Nota à Comunicação Social
A deputada socialista Hortense Martins destacou, no Parlamento, a importância de, doze anos depois, as obras de eletrificação da Linha da Beira Baixa na ligação CovilhãGuarda se encontrarem finalmente concluídas, prevendo o ministro das Infraestruturas e da Habitação que a circulação de comboios neste troço se inicie já em abril.
Numa intervenção durante a audição do ministro Pedro Nuno Santos, na passada quarta-feira, na comissão parlamentar de economia, inovação, obras públicas e habitação, a deputada eleita por Castelo Branco aludia assim ao facto de esta ligação ter sido interrompida durante décadas e ser o governo do PS que, finalmente, está a concluir esta importante ligação que permitirá a ligação da Linha da Beira Baixa à Linha da Beira Alta.
Saudando o governante pela “forma clara” com que aborda os importantes dossiers sob a sua tutela na “defesa do interesse estratégico nacional”, como no caso da TAP, Hortense Martins referiu ainda o Plano de Investimentos Ferrovia 2030, que inclui importantes intervenções no distrito de Castelo Branco.
A vice-presidente da bancada do PS sublinhou a importância das obras de eletrificação da Linha da Beira Baixa e de ligação da Covilhã à Guarda estarem, “doze anos depois, concluídas a favor das populações”, questionando o ministro sobre a previsão de quando começarão “os comboios a passar com regularidade” naquela via.
A deputada destacou ainda o importante investimento nas obras da chamada concordância das beiras, que faz a ligação à Linha da Beira Alta, chamando à atenção para a necessidade de melhoria da frequência e do conforto dos comboios que fazem as ligações na Linha da Beira Baixa, considerando que “é essencial que este meio de transporte seja mais utilizado” por parte das populações.
Assim, a deputada e vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS insistiu de novo na necessidade de aumentar o conforto das carruagens e o número de ligações nesta Linha da Beira Baixa, que liga a região do distrito de Castelo Branco a Lisboa, mas também servirá para ligar esta região ao Porto e Norte, através da ligação à linha da Beira Alta.
Hortense Martins relevou ainda o facto do Plano de Recuperação e Resiliência ter comtemplado as ligações transfronteiriças, incluindo o IC31, com a ligação à autoestrada de Madrid através da ligação a A23, saudando o ministro Pedro Nuno Santos pelo facto de o Governo “ter cumprido a sua palavra”. “Esperamos que essa antecipação se faça na realização desta importante via de ligação a Espanha”, afirmou a parlamentar do PS, aludindo ao facto de os investimentos previstos no PRR terem de ser realizados até 2026.
Na resposta à deputada, o ministro Pedro Nuno Santos reafirmou a importância destes investimentos também para a coesão territorial, confirmando a conclusão das obras na Linha da Beira Baixa e na Concordância das Beiras e anunciando estar previsto que “em abril os passageiros possam já fazer esta viagem de Lisboa à Guarda através da Linha da Beira Baixa”.
Por último, no que respeita à transição digital, a deputada pediu ao ministro que fizesse também o ponto da situação do leilão 5G, sublinhando o “facto da internet ser também uma autoestrada essencial para atrair empresas e atrair emprego, e com isso melhorar a nossa coesão territorial e social”.
Na resposta, o ministro das Infraestruturas e da Habitação reiterou a importância do digital, manifestando estar “muito contente com o decurso do leilão” de 5G (quinta geração) e esperar que “continuem a aumentar as licitações”.
“Relativamente ao leilão do 5G, não há nenhum problema, as operadoras queixam-se, mas isso é um problema das operadoras”, afirmou Pedro Nuno Santos, explicando que o leilão está a decorrer e “todos os dias aumenta receita”. “Nós já vamos em mais de 350 milhões de euros de receita entre a fase de novos entrantes e esta”, precisou o governante.
“Que continuem a aumentar as licitações porque nós precisamos de dinheiro que, depois, vamos investir noutro objetivo”, que é “a necessidade de nós conseguirmos cobrir o território todo com fibra ótica”, afirmou o ministro.
Sobre este ponto, o secretario de Estado Adjunto e das Comunicações, Hugo Mendes, esclareceu ainda que o Governo convencionou “chamar 5G, mas o leilão não se esgota no 5G”. “Quando olhamos para as obrigações de cobertura para 75% da população de baixa densidade e das Regiões Autónomas até 2024, são obrigações de cobertura que irão ser cumpridas com melhoria de cobertura do 4G e depois há outras de cobertura de 5G”, explicou, garantindo que “vai melhorar a cobertura do 4G” por todo o país.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 29 de março de 2021