Nota à Comunicação Social
Deputada socialista Hortense Martins enaltece capacidade de resposta do SNS à pandemia
Nota à Comunicação Social
A vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Hortense Martins elogiou, na passada quinta-feira, a capacidade de resposta “rápida e eficaz” do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no combate à pandemia da Covid-19, destacando a “extraordinária dedicação” dos seus profissionais, assim como a “colaboração” dos portugueses e “a prioridade” do Governo na dotação extraordinária de verbas para a saúde.
Intervindo durante o debate do Programa de Estabilidade e do Programa Nacional de Reformas, na Assembleia da República, Hortense Martins começou por se “congratular com o facto do SNS ter respondido de forma adequada às necessidades dos portugueses”, frisando que “hoje fica ainda mais claro que Portugal tem um dos melhores serviços de saúde do mundo”. Uma evidência “reconhecida não só internamente, mas também internacionalmente”, como “recentemente a própria OMS veio afirmar”, sublinhou. A deputada lembrou os bons indicadores da OCDE a diversos níveis, mas não deixou de alertar para a necessidade de continuar o Investimento nas áreas mais sensíveis como a Saúde Mental.
Para Hortense Martins, os programas de Estabilidade e de Reformas devem, por isso, “refletir a situação que vivemos”, fazendo com que a saúde, que “era já uma prioridade para este governo no início desta legislatura”, passasse a ser com esta pandemia “a prioridade”, reforçada com um “acréscimo orçamental significativo”.
“Uma resposta rápida e eficaz era necessária. E o novo SNS foi capaz de se reinventar com a extraordinária dedicação dos profissionais que estão na frente deste combate a todos os níveis”, frisou a deputada do PS, salientando que “sem a colaboração e o sentido de responsabilidade dos portugueses” nada teria sido possível.
Hortense Martins recordou que “foi necessário adaptar a capacidade de resposta do SNS a esta realidade excecional”, referindo o “recurso à contratação de trabalhadores e pagamento de horas extraordinárias, à aquisição de medicamentos e equipamentos de proteção individual e de testes diagnostico e ventiladores”, a par com a promoção do “distanciamento social e profilático” para conter a propagação da doença.
A vice-presidente da bancada socialista salientou o “impacto direto na despesa publica” resultante do combate à pandemia, considerando que se “a resposta está a correr bem” é porque “não se poupou em meios para enfrentar este inimigo desconhecido e mortal”. “Não se poupou para salvar vidas e proteger os portugueses e foram adotadas todas as medidas consideradas necessárias para lhe fazer frente”, frisou.
Estas medidas foram possíveis, “devido à boa gestão e às contas publicas certas que no ano passado resultou na poupança de 2 mil milhões de euros em juros, permitindo a sua aplicação no Serviço Nacional de Saúde” afirmou a deputada, elogiando “o Governo liderado pelo Primeiro Ministro António Costa e com o Ministro das Finanças Mário Centeno”.
“O SNS teve capacidade de se adaptar e flexibilizar e isso não pode deixar de ser aproveitado para melhorias na organização”, defendeu, apontando o exemplo do recurso à “telesaúde” para “continuar a responder às necessidades” também de outras patologias dos portugueses.
Estando o país “já numa fase ainda mais desafiante”, a deputada recordou que “o governo veio já determinar a necessidade de avançarmos para a retoma da atividade assistencial”, que, apesar da “grande quebra” motivada pela “emergência de preparar a resposta adequada e urgente à pandemia”, nunca deixou de assegurar “as prestações de cuidados de prioridade clínica relevantes e outras de acompanhamento regular, como o caso dos doentes crónicos, da vacinação, receituário e gravidez”.
“Houve realmente diminuição da atividade assistencial”, reconheceu Hortense Martins, que lembrou o “crescimento que se vinha verificando no acesso e realização de mais consultas, cirurgias e atos médicos, até à pandemia”, salientando que o objetivo do executivo é agora “recuperar” essa atividade do SNS, “com especial atenção para áreas onde até se verificaram quebras bastante acentuada.”
“O desafio é naturalmente continuar uma trajetória de recuperação e melhoria na resposta do movimento assistencial dos serviços de saúde ao mesmo tempo que se mantêm as necessidades de segurança dos profissionais de saúde e dos doentes”, frisou a deputada do PS, reafirmando que é “absolutamente essencial continuarmos o investimento no reforço do Serviço Nacional de Saúde.”
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 19 de maio de 2020