Deputado Nuno Fazenda questiona Governo sobre demora no transporte aéreo de doente grave da Covilhã para Coimbra

O deputado Nuno Fazenda, eleito pelo Partido Socialista por Castelo Branco, questionou hoje o Governo sobre as medidas que pretende implementar para evitar que se repitam situações como a que ocorreu este fim de semana, em que um doente em estado grave demorou mais de 5 horas a ser transferido para Coimbra porque o helicóptero da Força Aérea não tinha condições para aterrar na Covilhã.

Na pergunta dirigida à Ministra da Saúde, Nuno Fazenda recorda o caso, amplamente divulgado na comunicação social, do doente com traumatismo craniano, na sequência de um acidente ocorrido este sábado na vila do Paul, no concelho da Covilhã, que demorou cerca de 5 horas e 30 minutos a ser transferido para Coimbra devido à impossibilidade técnica do helicóptero da Força Aérea aterrar na Covilhã por ser demasiado grande.

Para Nuno Fazenda, “este episódio levanta questões sérias sobre a capacidade operacional e a articulação do sistema nacional de emergência médica, em particular em territórios do interior”.

O deputado socialista considera “tanto mais grave como lamentável” que, já hoje, fonte do Ministério da Saúde, citada por um órgão de comunicação, tenha remetido para o INEM quaisquer esclarecimentos sobre o transporte urgente de doentes relativo a este caso, “o que demonstra uma desresponsabilização e uma incapacidade política do governo, não só de resolver os problemas como de assumir as suas responsabilidades”.

Assim, Nuno Fazenda quer saber como justifica o Governo que a transferência de um doente em estado grave entre a Covilhã e Coimbra tenha demorado cerca de 5 horas e 30 minutos e “por que motivo não estavam disponíveis outros meios aéreos que permitissem uma resposta mais célere e eficaz”.

O parlamentar quer ainda saber “que medidas está o Governo a implementar para garantir que situações como esta não se repetem e que a segurança dos doentes é assegurada, independentemente da sua localização geográfica”.

Gabinete de comunicação GPPS

Lisboa, 07 de julho de 2025