Nota à Comunicação Social
Deputado Pedro Sousa defende construção de terceira travessia como alternativa aos constantes encerramentos da ponte móvel de Leixões
Nota à Comunicação Social
O deputado socialista Pedro Sousa questionou o Governo sobre mais uma avaria da Ponte Móvel de Leixões que levou novamente ao seu encerramento à circulação de peões e automóveis, obrigando ao desvio do trânsito pelo centro do Concelho de Matosinhos, o que origina diariamente graves constrangimentos de tráfego.
Numa pergunta dirigida ao Ministro das Infraestruturas e Habitação, o parlamentar aponta que, “desde a sua inauguração, em 2007, têm sido vários os momentos em que a circulação automóvel e de peões tem sido interditada devido a avarias e subsequentes intervenções de manutenção, como é o caso desta que iniciou no pretérito dia 30 de Março e que, segundo comunicação da APDL, subsistirá por mais três semanas”.
Pedro Sousa lembra que o encerramento da ponte ocorreu “muitas vezes por várias semanas ou meses”, como em 2013, em que esteve interditada cerca de dois meses, em 2014, uma semana, em 2018, várias semanas, em 2019, cerca de um mês e, em 2020, três semanas.
Resultante destes encerramentos da ponte móvel a peões e veículos, “a saída de Leça da Palmeira para Sul, através da A28/ponte alternativa e o acesso à A28 a partir do centro de Matosinhos geram profundos constrangimentos aos residentes e aos milhares de cidadãos que, diariamente, vindos de Norte, recorrem aquela plataforma viária para se deslocarem para os seus postos de trabalho nos Concelhos limítrofes”.
Para o parlamentar do PS, que é também presidente da Junta da União das Freguesias de Matosinhos-Leça da Palmeira, “as populações não podem ficar “isoladas” sempre que a ponte móvel avariar, nem impossibilitadas ou bastante dificultadas nos seus movimentos pendulares laborais diários”.
´ Pedro Sousa recorda ser determinante que “se elabore um estudo para a construção de uma terceira travessia sobre o rio Leça” e que seja executado o “alargamento da A28, entre a ponte de leça (viaduto A28) e a rotunda AEP”.
Nesse sentido, o deputado do PS eleito pelo círculo do Porto quer saber se está o Ministério das Infraestruturas e Habitação (MIH) “a acompanhar este assunto e tem conhecimento das razões que levaram a esta nova interdição da ponte móvel”.
Tendo em conta que o Presidente do Conselho de Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, SA afirmou, em conferência de imprensa, que “não há nenhuma ponte móvel no mundo igual a esta” e que “um dos seus problemas foi ter sido mal dimensionada em função do peso”, Pedro Sousa questiona “quais as diligências que o MIH vai tomar em relação a esta possível conclusão”.
O parlamentar pretende ainda saber se “está previsto algum investimento ao nível da conservação e manutenção preventiva da ponte móvel, que garanta uma maior fiabilidade daquele equipamento, evitando futuros imprevistos e prolongadas avarias”.
Face a estes sucessivos e prolongados encerramentos da ponte móvel, Pedro Sousa pergunta ainda “qual a viabilidade de construção de uma terceira travessia, por forma a libertar o trânsito na Ponte Móvel de Leça e Ponte/Viaduto na A28 e descongestionar os centros urbanos”.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 03 de maio de 2021