Nota à Comunicação Social
Deputados do PS de Leiria pedem ao Governo obras nas escolas de Catarina da Serra e Afonso Lopes da Silva
Nota à Comunicação Social
Os deputados do PS eleitos pelo círculo de Leiria estão preocupados com a EB 1,2,3 de Stª Catarina da Serra e a escola do 3º ciclo e secundária Afonso Lopes Vieira (ESALV), que necessitam urgentemente de obras.
A escola de 1º, 2º e 3º ciclos de Stª Catarina da Serra, que pertence ao agrupamento de escolas com sede da EB 2,3 da Caranguejeira, no concelho de Leiria, “apresenta um conjunto de problemas no edifício que exige uma intervenção célere”, alertam numa pergunta enviada ao ministro da Educação ao abrigo do regimento parlamentar, onde questionam o Governo sobre se vai iniciar obras de recuperação nestas duas escolas, com “caráter de urgência”.
Odete João, Margarida Marques e António Sales lembram que a escola abriu há 23 anos e, até hoje, não sofreu obras de melhoramento. “As placas de amianto do telhado do ginásio estão partidas e quando chove entra água, as paredes do ginásio estão cheias de humidade devido às infiltrações, os canais de drenagem e as casas de banho do piso térreo estão a ceder e as paredes apresentam fissuras significativas, o que obrigou ao encerramento das instalações sanitárias pelo perigo que representam”, denunciam.
Já a ESALV “estava inscrita na terceira fase da programação de obras da Parque Escolar, mas as obras foram canceladas, colocando a escola numa situação de desigualdade face às duas escolas secundárias de Leiria que foram integralmente requalificadas e, consequentemente, oferecem melhores condições de instalações e equipamentos”, explicam.
Os deputados recordam ainda que o atual Executivo já realizou obras de melhoramento no pavilhão gimnodesportivo da Gândara dos Olivais, que serve a ESALV, na cozinha da escola secundária e retirou o amianto dos passadiços. No entanto, os blocos de aulas não sofreram qualquer requalificação. Tendo a escola sido inaugurada em 1982, os parlamentares consideram “urgente dar continuidade às obras faseadas de requalificação”.
“Os balneários do pavilhão gimnodesportivo estão degradados, as casas de banho dos alunos estão em mau estado e os sanitários a precisar de reposição. É urgente a reestruturação da rede elétrica e informática, a existente é insuficiente e a ineficiência energética é um problema grave, com custos acrescidos. Existe desperdício de água, por deficiência nas canalizações e das torneiras existentes. Os cinco blocos de aula têm, ainda, telhados de fibrocimento”, enumeram.
Os deputados do PS defendem que a “urgência” das duas situações “prioriza esse esforço financeiro, embora reconheçamos os constrangimentos do atual Governo na capacidade de intervir na requalificação das escolas por dispor apenas das dotações do Orçamento do Estado, uma vez que o anterior Governo não acautelou, nas negociações do Acordo de Parceria Portugal 2020, a criação de uma fonte de financiamento que permitisse financiar estas operações”.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 22 de outubro de 2018