Nota à Comunicação Social
Deputados do PS questionam ministro do Ambiente sobre poluição na Ribeira da Asseca
Nota à Comunicação Social
Os deputados do PS eleitos pelo círculo de Santarém perguntaram hoje ao ministro do Ambiente se o Ministério tem conhecimento do estado em que se encontra a Ribeira de Asseca e se a Agência Portuguesa do Ambiente tem recolhido amostras da água e realizado ações de fiscalização que permitam identificar as fontes poluidoras. Os parlamentares questionam ainda sobre as conclusões que podem ser retiradas das amostras recolhidas, nomeadamente quanto ao estado da água, aos componentes detetados, e à correlação estabelecida entre os resultados e a identificação de eventuais focos de poluição.
Na pergunta dirigida ao ministro do Ambiente, os deputados Idália Serrão, António Gameiro e Hugo Costa afirmam que a Ribeira de Asseca, que tem a sua nascente no concelho de Rio Maior e desagua no rio Tejo, “apresenta, com frequência, sinais de poluição que são percetíveis através da cor escura da água, do cheiro nauseabundo que exala e da falta de vida que apresenta”.
Os parlamentares acrescentam que “ao longo de diferentes legislaturas, os deputados do Partido Socialista eleitos pelo círculo eleitoral de Santarém têm vindo a questionar diferentes membros do Governo sobre as recorrências da situação reportada, sem que estas sejas, no entanto, resolvidas”.
Com o objetivo de alertar para a importância de identificar a origem das fontes poluidoras da Ribeira de Asseca e para devolver a este curso de água a sua salubridade, os socialistas, ao mesmo tempo que questionam o ministro do Ambiente, lembram a informação prestada pelo presidente da Junta de Freguesia de Moçarria, concelho de Santarém, ao grupo parlamentar do Partido Socialista, no passado domingo:
“Este domingo, 26 de agosto de 2018, a Ribeira da Asseca voltou a apresentar sinais evidentes de poluição (…) com dezenas de peixes mortos em vários locais do percurso (…), o cheiro impossível de caracterizar pela sua intensidade nauseabundo ou de fotografar. A denúncia aqui expressa é voz do lastimoso cenário de terror, que alguns habitantes da Moçarria, no concelho de Santarém, uma das freguesias atravessadas pelo curso de água, que apresenta mau cheiro, uma cor escura, espuma, e muitos peixes mortos, nomeadamente junto à chamada Ponte do Seixal. Cabe-me enquanto presidente da Junta de Freguesia de Moçarria, lamentar que a ribeira volte a estar neste estado, lamento contundo, que, praticamente todos os anos, coincidindo com o início da campanha do tomate, o cenário é igual”.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 30 de agosto de 2018