Deputados do PS questionam o Governo sobre reforço dos instrumentos europeus em política de saúde

No âmbito da presidência portuguesa da União Europeia, deputados do Partido Socialista questionam o Governo sobre o reforço dos instrumentos europeus em política de saúde, nomeadamente, a “estratégia que será delineada” para a obtenção de “uma resposta centralizada, ágil e coordenada, entre os Estados-membros e as diferentes instituições da UE, a fim de cumprir objetivos comuns”. 

Na pergunta dirigida à ministra da saúde, que tem como primeiros subscritores a deputada Susana Amador e o deputado André Pinotes Batista, respetivamente, co-relatora e coordenador dos socialistas na comissão eventual de acompanhamento da Covid-19, os parlamentares questionam ainda “quais os desenvolvimentos e quais serão as propostas da Comissão Europeia a que a Presidência Portuguesa dará continuidade visando a consolidação de uma verdadeira União Europeia para a saúde”. 

“Como e em que moldes serão reforçadas as competências do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças e da Agência Europeia do Medicamento” e “que aposta se efetuará ou não no “corpo médico europeu”, sua resposta e em que circunstância”, são outras questões que os deputados socialistas pretendem que o Governo esclareça. 

Na pergunta, também subscrita pela deputada Maria Antónia Almeida Santos, presidente da comissão parlamentar de saúde, assim como pelos vice-presidentes do Grupo Parlamentar Carlos Pereira, Lara Martinho, Hortense Martins, João Castro e Pedro Delgado Alves, entre outros, os deputados socialistas apontam que “a crise pandémica serviu para evidenciar a necessidade de reforçar os instrumentos europeus em matéria de política de saúde”, considerando, por isso, que “pode ser a grande oportunidade para potenciar um efetivo mecanismo europeu de resposta à saúde”.

Gabinete de Imprensa GPPS

Lisboa,03 de fevereiro  de 2021