Deputados do PS reivindicam A28 até Valença no PNI 2030

Os deputados do PS eleitos por Viana do Castelo defendem que o prolongamento da A28 (IC1) até Valença e a realização de um estudo que permita avaliar a forma de otimização de uma ligação permanente entre Caminha e A Guarda (Espanha), devem constar do Plano Nacional de Investimentos (PNI). José Manuel Carpinteira e Sandra Pontedeira sustentam que não podem subsistir dúvidas de que estes projetos fazem parte do PNI 2030. 

“Apesar de estar previsto no PNI 2030 um Programa de Investimentos de Conetividade Transfronteiriça defendemos a inclusão de forma concreta no PNI 2030 destes investimentos”, afirma José Manuel Carpinteira, revelando que os deputados do PS eleitos pelo distrito se vão empenhar nesse sentido, já que a proposta está agora na Assembleia da República para ser trabalhada. 

Para além da conclusão da A28 (IC1) até Valença e futuro prolongamento para Monção com ligação à A52 na Galiza, os socialistas sugerem que se promova a realização de um estudo que permita avaliar a forma de otimização de uma comunicação permanente entre os dois países através do estuário do Rio Minho, seja através de uma embarcação mais eficiente, de ponte, túnel ou outra. 

Os parlamentares rejeitam as críticas do PSD de que o PNI esquece o Alto Minho, até porque há uma série de investimentos em fase conclusão que não podem ser ignorados, como a requalificação das escolas em todo o distrito; a modernização e eletrificação da Linha do Minho – Nine / Viana / Valença; o acesso rodoviário ao porto de Mar; a ligação rodoviária de Paredes de Coura (Parque Empresarial de Formariz) à A3 e as obras de Proteção do Litoral em Caminha e Viana do Castelo; entre outros. Recordam aliás que o PNI 2030 prevê um investimento estruturante de 90 milhões de euros para a área do porto de mar de Viana do Castelo. 

O PNI, apresentado pelo Governo, abrange infraestruturas de nível nacional localizadas em Portugal Continental, com projetos ou programas com investimentos superiores a 75 milhões de euros e tem um horizonte temporal de 10 anos, envolvendo quase 22 mil milhões de euros. O grupo parlamentar do PS entregou um projeto de resolução recomendando que a apreciação do plano seja feita por áreas temáticas – transportes e mobilidade, ambiente, energia e regadio – com o objetivo de obter o mais amplo consenso possível. 

Gabinete de Imprensa GPPS 

Lisboa, 18 de fevereiro de 2019