Sexta-feira, 3 Setembro, 2021
Nota à Comunicação Social
Deputados socialistas questionam o Governo sobre situação do despedimento coletivo na empresa Saint Gobain, em Stª Maria da Azóia
Nota à Comunicação Social
Preocupados com o despedimento coletivo dos 130 trabalhadores da unidade de produção de vidro para automóveis da empresa Saint Gobain, em Stª Maria da Azóia, os deputados do PS Ricardo Leão e Susana Amador questionaram a Ministra do Trabalho e da Segurança Social sobre os últimos desenvolvimentos da situação após as reuniões entre a Direção Geral de Emprego e Relações de Trabalho (DGERT) e as partes envolvidas no processo.
Os parlamentares questionam ainda a responsável do Governo sobre a perspetiva de medidas de alternativa económica com vista à preservação dos 130 postos de trabalho e da atividade desta unidade no concelho de Loures.
Para estes deputados eleitos pelo círculo de Lisboa, a anunciada decisão da Saint-Gobain, uma empresa de interesse estratégico nacional, de encerrar a unidade de produção de vidro para automóveis em Sta. Iria da Azóia “coloca em causa o direito ao trabalho de centenas de pessoas e famílias, gerando insegurança e angústias múltiplas”.
Tendo em conta que “esta situação penalizadora dos trabalhadores e suas famílias comporta severos impactos económicos e sociais no município de Loures”, Ricardo Leão e Susana Amador lembram que de imediato os autarcas locais do PS “reuniram com a Comissão de Trabalhadores para se inteirarem de toda a situação e agirem em conformidade”.
Recorda-se que o grupo, que tem em Portugal 11 empresas e oito unidades e faturou cerca de 180 milhões de euros, anunciou que vai cessar a atividade produtiva no país “devido aos prejuízos acumulados nos últimos anos”, tendo já iniciado o processo de despedimento coletivo dos 130 trabalhadores.
Na pergunta, subscrita também pelos parlamentares eleitos por lisboa Fernando Paulo, Isabel Moreira Pedro Delgado Alves, Alexandra Tavares de Moura, Miguel Costa Matos, Rita Madeira e Maria da Luz Rosinha, questiona-se ainda que “apoios económicos e fiscais foram atribuídos à empresa em questão no âmbito do período pandémico”.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 03 de setembro de 2021