Governo garante que unidade de saúde de Ribamar tem mantido estabilidade com reforço de profissionais

A ministra da Saúde asseverou que, nos últimos anos, foi atribuído médico de família a cerca de 37 mil utentes inscritos no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste Sul, designadamente através do preenchimento de quase todas as vagas colocadas a concurso nos processos de recrutamento de pessoal médico e da reorganização das listas e dos serviços, tendo em vista a maximização dos recursos existentes. 

Em resposta à deputada do PS Margarida Marques, a governante explicou que “a alocação dos médicos de família às unidades funcionais do ACES Oeste Sul, por opção gestionária da respetiva direção executiva, resulta de um exercício multifatorial que leva em linha de conta quer o número de utentes sem médico de família atribuído, quer a capacidade de resposta às populações com recursos externos, como tem sido o caso da unidade de Ribamar”. 

Para além de reconhecer a necessidade de reforço de profissionais para aquela unidade – que se prevê para os próximos concursos –, a ministra Marta Temido sublinhou que a unidade de Ribamar “tem mantido alguma estabilidade ao longo dos últimos tempos, tendo sido alocado um profissional de enfermagem a tempo inteiro e um médico em regime parcial (num total de 14 horas) que tem assegurado as consultas médicas dois dias por semana”. 

A socialista Margarida Marques tinha alertado a tutela para a necessidade de assegurar os cuidados de saúde primários na extensão de saúde de Ribamar, que não garante apenas as condições de saúde a utentes residentes na freguesia, mas também residentes em freguesias vizinhas. 

“Atualmente, a freguesia de Ribamar representa, no concelho da Lourinhã, cerca de 1.550 utentes sem médico de família. A cobertura satisfatória, no respeito do princípio constitucional do direito à saúde e dos objetivos do Governo, ficaria assegurada com a colocação de um médico, eliminando assim as desigualdades no acesso aos cuidados de saúde primários a estes utentes”, defendeu na altura a parlamentar eleita pelo círculo de Leiria. 

Margarida Marques justificou a necessidade de se garantir este serviço em proximidade com o aumento significativo de residentes nas freguesias de Ribamar, Santa Bárbara, Atalaia, Vimeiro e Maceira, e também devido ao envelhecimento da população, que tem recursos financeiros insuficientes para deslocações fora da sua área de residência. 

Gabinete de Imprensa GPPS 

Lisboa, 11 de março de 2019