Nota à Comunicação Social
GPPS quer audição urgente dos presidentes do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da TAP sobre estratégia da companhia para os próximos meses
Nota à Comunicação Social
O Grupo Parlamentar do PS requereu hoje a audição urgente dos presidentes do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da TAP com o objetivo de “explicar bem aos portugueses os critérios e a estratégia da companhia para os próximos meses, numa altura em que estão em causa apoios à transportadora nacional”.
Em causa está a “publicação do plano de rotas da TAP para os próximos dois meses, marcada por uma grande desproporção de voos com origem em Lisboa em relação à operação de serviços mínimos a partir do Porto e de Faro”, aponta-se no requerimento subscrito pelos deputados do PS Carlos Pereira, Hugo Costa, Hugo Carvalho, Joaquim Barreto, Jorge Gomes, Joana Lima, José Manuel Carpinteira, Francisco Rocha e Luís Graça.
Estes parlamentares recordam que a lista de rotas divulgada para os últimos 15 dias de maio e para os próximos meses de junho e julho “implica 18 ligações semanais para os últimos 15 dias de maio, 27 ligações semanais em junho e 247 ligações semanais em julho, verificando-se que a partir do Porto não estão previstos quaisquer voos para os últimos 15 dias de maio e apenas estão previstos 2 voos semanais em junho (Porto-Funchal) e 7 semanais em julho (Porto-Paris =3; Porto-Luxemburgo =2; Porto-Funchal=2)”. “Verifica-se que a partir de Faro não está previsto um único voo, no plano de rotas, para este período considerado”, fazem notar os deputados socialistas.
No requerimento, recorda-se ainda que “o Plano Estratégico da empresa tem como um princípio básico as ligações aéreas que assegurem a territorialidade do país, e que há regiões do país que também precisam do turismo para recuperarem da crise económica decorrente da pandemia, como é o caso das regiões Norte e Sul”.
“Neste sentido, é muito importante conhecer os critérios que estão na base do plano de voos da empresa para os próximos meses”, defendem os deputados socialistas, recordando que “é da responsabilidade soberana do Estado português a gestão das fronteiras”, vigorando ainda a imposição de restrições de circulação, nomeadamente aérea, “pelo que não se entende a publicação de um plano de rotas nacionais e internacionais sem a prévia informação do Governo sobre a estratégia de reabertura de fronteiras de Portugal”.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 27 de maio de 2020