Hortense Martins pede a Mário Centeno revitalização do Interior

A deputada do PS eleita por Castelo Branco Hortense Martins apelou esta manhã ao ministro das Finanças, Mário Centeno, para que sejam encontrados os meios necessários à revitalização do interior e fazer face à tragédia dos incêndios, em resultado da desertificação do território, da falta de ordenamento e das alterações climáticas. “Esta tragédia requer a solidariedade do país. Não podemos falhar nos apoios as pessoas, as famílias e as áreas atingidas e temos que valorizar a floresta. É necessário contribuirmos de forma decisiva para a coesão territorial e social”, afirmou a parlamentar. 

Hortense Martins exigiu mesmo ao Governo “uma resposta efetiva e o mais rápido possível, para fazer face ao país real e a dois terços do nosso território, que se viu assim ainda mais fragilizado com esta tragédia”. 

Na resposta, o ministro das Finanças, que falava numa audição no âmbito do Orçamento de Estado para 2018, garantiu que o Governo está atento e preocupado com o interior. A prova disso, garantiu, é a constituição da Unidade de Missão para o Interior. “A resposta do Governo às populações e ao nosso território exige não só uma resposta a curto prazo, mas também a médio prazo”, atestou o governante. 

Hortense Martins lembrou que, apesar das recentes tragédias que assolaram o país potenciadas pelas alterações climáticas, não se pode ignorar o facto de o país estar melhor. “Os portugueses têm disso conhecimento, mas o PSD com as afirmações feitas nesta comissão não gosta”, criticou. Realçou ainda as afirmações de Mário Centeno de que a Economia sustenta a vidas das pessoas, das famílias, mas também do Estado. “Os crescimento do PIB conseguidos quer em 2016, em 2017 e também previsto para 2018 são notáveis, e ainda mais comparando com o que se vinha passando, (recorde-se que em 2015 o crescimento foi apenas de 0,1 )”, revelou. “ A receita estava errada e notava-se o desprezo que o anterior governo dedicou ao Mercado Interno. Faz bem o atual governo valorizar o crescimento das exportações, mas também o mercado interno”, assumiu. 

A deputada elogiou a proteção social introduzida com este Orçamento aos trabalhadores independentes, através da impenhorabilidade do rendimento e da introdução ou alargamento do mínimo de existência. No entanto alertou o Governo para que se evitasse a burocracia, sobretudo no que respeita ao regime simplificado.

Gabinete de Imprensa GPPS 

Lisboa, 26 de outubro de 2017