Nota à Comunicação Social
Hortense Martins questiona ministra da Saúde sobre investimentos no Centro Hospitalar da Cova da Beira e ULS de Castelo Branco
Nota à Comunicação Social
A vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Hortense Martins questionou, a semana passada, a ministra da Saúde sobre o ponto da situação dos investimentos nesta área no distrito de Castelo Branco, nomeadamente sobre a data prevista para a finalização das obras de remodelação e ampliação do Hospital Amato Lusitano.
Numa intervenção durante a audição regimental da ministra Marta Temido na comissão parlamentar de Saúde, realizada no dia 1 de julho, Hortense Martins começou por reconhecer que a “questão dos investimentos na saúde, neste período de Covid, não foi uma das prioridades”, até pela dificuldade de recursos humanos que condicionou o andamento das obras em curso.
“Sabemos que há um plano de investimentos para o país”, lembrou a deputada do PS, que apontou, em concreto, aqueles que estão previstos para as unidades de saúde da região pela qual foi eleita, como o Centro Hospitalar da Cova da Beira e a Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco.
No que diz respeito ao Centro Hospitalar da Cova da Beira, Hortense Martins recordou que “estava prevista também a unidade de cardiologia de intervenção, uma decisão que responde a necessidades agudas dos doentes nesta área da cardiologia, e também um investimento necessário na região centro”.
Relacionado com este investimento, a deputada questionou ainda a ministra sobre as perspetivas de finalização da unidade de medicina nuclear no Fundão, pedindo também esclarecimentos sobre a decisão de alargamento dos cuidados continuados deste centro hospitalar, em relação à qual “há ainda algo a resolver”.
Quanto aos investimentos na ULS de Castelo Branco, Hortense Martins lembrou que “está em curso a ampliação e remodelação do Hospital Amato Lusitano, depois dos investimentos que foram realizados nos cuidados de saúde primários na Sertã e Penamacor, e que são necessários numa área de tão grande abrangência como tem esta unidade local de saúde”. Sobre as obras de remodelação do hospital, a deputada questionou “se há data prevista para o investimento de 3,8 Milhões de euros para a sua finalização”, colocando também a questão do bloco operatório, “que também é uma das nossas aspirações nesta unidade de saúde”.
Por último, Hortense Martins deixou um apelo à ministra da Saúde para a “difícil causa” relacionada com a “necessidade de reforço de profissionais em regiões onde o poder de atração é mais difícil pelas condições de menos massa crítica e de outras condicionantes”.
Em resposta às questões levantadas pela deputada do PS, a secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, informou que, relativamente à ampliação do bloco do Hospital de Castelo Branco, “o projeto de execução está em fase de conclusão e aprovação”, lembrando que “estava bem avançado, mas terá sofrido uma ligeira erosão de calendário”. “Mas o projeto continua a avançar e a informação que tenho é que estará praticamente em fase de conclusão e prévia aprovação”, explicou a secretária de Estado.
No que respeita à medicina nuclear no Fundão, Jamila Madeira garantiu que “esta obra está consignada e está em execução”. Já sobre a unidade cardiovascular da Beira Interior, a governante explicou que o projeto “está a aguardar” por estar “a ser também estruturada uma candidatura a fundos comunitários”, sendo “um processo importante para a sua evolução com maior celeridade”.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 13 de julho de 2020