Nota à Comunicação Social
João Castro congratula-se com estatuto da agricultura familiar nas Regiões Autónomas
Nota à Comunicação Social
O deputado do PS João Azevedo Castro aproveitou ontem a presença do ministro da Agricultura na Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar para louvar, em nome dos deputados do PS eleitos pelos Açores, a iniciativa do Governo em estender o estatuto da agricultura familiar às regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
O deputado eleito pelo círculo dos Açores considerou que é mais um exemplo da “sensibilidade” do Executivo para as questões e especificidades das regiões autónomas, a que o Ministério da Agricultura não fica, de todo, alheio, “como mais uma vez se demonstra”.
João Azevedo Castro sublinhou também o empenho da tutela no desenvolvimento e inovação da economia portuguesa e na valorização do território.
Segundo o socialista, o Ministério tem apostado em alguns eixos fundamentais, tais como a dinamização do potencial económico da agricultura, o desenvolvimento rural e a coesão territorial, o ordenamento e gestão sustentável da floresta, a discriminação positiva para as zonas desfavorecidas, a pequena agricultura e os jovens agricultores.
“Destacaríamos também as iniciativas desenvolvidas no campo da internacionalização, na expansão das áreas de regadio ou mesmo na agricultura biológica”, frisou.
O deputado socialista deu as taxas verificadas para o Portugal 2020 como um “bom exemplo”, que colocam o país na linha da frente no contexto da União Europeia com taxas de compromisso na ordem dos 77% e taxas de execução acima dos 40%.
João Azevedo Castro focou ainda as perspetivas da evolução do preço do leite pago à produção. “Sabemos que o Governo herdou uma situação difícil e também sabemos que o esforço e as melhorias foram, e são, evidentes e notórios”, defendeu o parlamentar, garantindo que os agricultores o sabem bem.
No entanto, o problema persiste, frisou o socialista, que perguntou ainda ao ministro da Agricultura que medidas poderão ser adotadas no âmbito da futura Política Agrícola Comum (PAC), que impeçam práticas desleais de comércio. João Azevedo Castro considera importante que seja impedida a distribuição de diferentes tipos de concentrados que muitas vezes são colocados na mesma prateleira do leite, tratando-se de produtos de valor nutritivo sem paralelo.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 17 de maio de 2018