Nota à Comunicação Social
João Castro congratula-se com intervenção no Quartel do Carmo
Nota à Comunicação Social
“São boas notícias para o Faial, para os Açores e para Portugal”. O deputado do PS João Castro não escondeu o entusiasmo com o anúncio feito, no Parlamento, pelo mistro Adjunto e da Economia, que revelou que pretende efetivar o lançamento de mais seis concursos do programa Revive, que visa a valorização de edifícios com elevado valor patrimonial e cultural, entre eles o Quartel do Carmo, na Horta.
Pedro Siza Vieira falava na comissão conjunta de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa e de Economia, Inovação e Obras Públicas, no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019). O programa Revive, recordou o governante, “tem até ao final desta legislatura” para lançar 33 projetos de valorização de edifícios de elevado valor patrimonial e cultural. “Já se lançaram nove concursos para o Revive, até ao final deste ano serão lançados mais seis concursos para edifícios tão emblemáticos” como o Convento de São Francisco, em Portalegre, o Quartel do Carmo, na Horta, o Paço Real, em Caxias, o Convento da Graça, em Lisboa, o Convento dos Mosteiros de Arouca e do Lorvão ou o Convento do Carmo, em Moura, disse Pedro Siza Vieira.
A construção do Quartel teve início no Século XVII como Convento da Ordem dos Carmelitas. Após a construção de uma capela que foi dedicada à evocação de Nossa Senhora da Boa Nova, D. Helena de Boim, esposa do então Capitão-mor Francisco Gil da Silveira, decidiu criar um hospício, com o fim de alojar os frades da Ordem dos Carmelitas. Assim, D. Helena de Boim viria a doar todos os seus bens à Ordem dos Carmelitas, que nos terrenos junto à capela deram início à construção do convento e mais tarde à Igreja de Nossa Senhora do Carmo que lhe está anexa. No século XX foi adaptado para acolher a Companhia de Infantaria da Horta, tendo sofrido obras de recuperação significativas face a fortes danos entretanto ocorridos devido a sismos que abalaram a ilha. Mantém, ainda, alguns elementos arquitetónicos da sua origem, nomeadamente, algumas arcadas e abóbodas de berço.
Esta iniciativa vem ao encontro do esforço de recuperação da Igreja do Carmo, fechada há mais de vinte anos, e que tem mobilizado as forças vivas e a população local no sentido da sua reabilitação e salvaguarda do seu espólio. 2018.
Para o deputado socialista é muito positivo porque para além de recuperar um imóvel em elevado estado de degradação e “que faz parte da história da ilha” poderá dar mais um “importante impulso ao turismo do Faial, criando uma unidade de excelência. “O imóvel situa-se num planalto da cidade, de onde se vislumbram esplêndidas vistas sobre o casario e sobre o porto, tendo como horizonte o oceano e a silhueta da Ilha do Pico”, relembra João Castro, revelando que se trata de um potencial que está desperdiçado.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 13 de novembro de 2018