Nota à Comunicação Social
João Castro defende pagamento justo à produção no setor do leite
Nota à Comunicação Social
O deputado do PS João Castro considerou hoje que o “setor do leite foi dos que mais se estruturou e organizou nos últimos anos”, estando “preparado para enfrentar os desafios com que se depara com uma boa rede de distribuição, com bons canais de exportação, com uma indústria forte e com uma produção formada e estruturada”. O parlamentar eleito pelos Açores falava durante a audição do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural na Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar, na Assembleia da República.
Na reunião, que debatia um requerimento do Bloco de Esquerda sobre a situação dos produtores de leite em Portugal, João Castro atacou o PSD, “que se fez de morto durante a maior crise do leite que ocorreu em Portugal” durante a anterior governação de direita, e “vem agora com chavões, como a ‘cauda da Europa’, que em nada contribuem para o setor”.
O socialista sublinhou que “o consumidor de leite nacional tem acesso a um produto de elevada qualidade, de alto valor nutritivo, incomparável com qualquer outro alimento conhecido”, algo que já foi reconhecido pela Ordem dos Médicos no Parlamento.
O requerimento do BE suscita uma preocupação sobre o preço do leite pago à produção que, segundo João Castro, “não é nova no contexto de um setor importante, na criação de emprego, na fixação de pessoas, no desenvolvimento de indústrias agroalimentares”. “Aliás, foi esta a preocupação que originou o designado grupo de trabalho do setor leiteiro criado no âmbito da Comissão de Agricultura e Mar”, recordou.
O deputado do PS referiu que a produção do leite “registou os valores mais baixos no ano de 2015 resultantes da então designada tempestade do leite, conjugando a condições adversas internacionais – como o fim do sistema de quotas de produção leiteira, o embargo russo e a redução do consumo na China, Índia e Indonésia – e com a crise económica e social que se viveu em Portugal”.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 12 de dezembro de 2018