Nota à Comunicação Social
Líder do PS-M aconselha direita a deixar o que está bem e a queixar-se a Marcelo da Assembleia Legislativa da Madeira
O líder do PS-Madeira e vice-presidente do grupo parlamentar do PS na Assembleia da República, Carlos Pereira, sugeriu ao CDS que mudasse o rol de queixas que hoje vai apresentar ao Presidente da República (PR).
O socialista lamentou que o CDS e o PSD sejam tão lestos a criticar o funcionamento do parlamento nacional e tão coniventes com o que se passa na Assembleia Legislativa da Madeira, onde as coisas efetivamente não funcionam. “O decreto legislativo regional que enquadra as comissões de inquérito na Assembleia Legislativa da Madeira é de 1978”, lembrou o parlamentar. “Esta Assembleia é a única que ainda não atualizou esta legislação e por isso a oposição está impedida de ter audições potestativas ou não pode falar à imprensa”, apontou.
Carlos Pereira recordou ainda que há uma comissão de inquérito para avaliar as responsabilidades da construção da Marina do Lugar de Baixo que custou 120 milhões e nunca funcionou. “Essa comissão terminou há seis meses e ainda não há relatório”, afirmou. E não é só. “Por outro lado foi instalada uma comissão de inquérito para avaliar as responsabilidades do Governo Regional na falência do Banif, que só fez quatro audições e ainda está em curso – sem haver conhecimento de quando termina- depois de estar em funcionamento há um ano”, prosseguiu.
“Podíamos encarecidamente ao CDS que vai reunir com Presidente da República que aproveite para levar este assunto”, disse também. E ao líder da bancada parlamentar do PSD, Luís Montenegro, aconselhou a olhar para o seu próprio partido na Região Autónoma da Madeira antes de falar em asfixia democrática. “Na verdade estamos certos que nenhum destes representantes dos partidos da direita aceitam a existência de um país com dois sistemas”, afirmou. “Se é para colocar em causa a democracia como fator para justificar a incapacidade política, julgo que é muito pouco e acaba por aterrar na baixa política e no oportunismo partidário que não ajuda nada para melhorar a vida em Portugal”, terminou.
Com os melhores cumprimentos,
Gabinete de Imprensa GPPS