Nota à Comunicação Social
OE 2021: Hortense Martins destaca reforço do SNS e acusa quem vota contra de voltar costas às dificuldades dos portugueses
Nota à Comunicação Social
A deputada socialista Hortense Martins defendeu que o Orçamento do Estado para 2021 é “essencial” para responder à crise provocada pela pandemia e continuar a reforçar o Serviço Nacional de Saúde, considerando que aqueles que vão “descolar” do caminho seguido nos últimos cinco anos, votando contra a proposta, escolheram voltar as costas às dificuldades do país.
Numa interpelação à ministra da Saúde, durante a discussão na generalidade do OE 2021, no passado dia 28 de outubro, a deputada do PS apelou, no atual “contexto complexo” que vivemos, à “responsabilidade de todos para responder às necessidades e aos problemas dos portugueses”, salientando que “este orçamento é essencial como instrumento de resposta às pessoas, às famílias e às empresas”.
Tendo em conta que “esta crise apanhou o mundo desprevenido”, a vice-presidente da bancada do PS para a área da Saúde lembrou que “Portugal pôde contar com o SNS que tinha vindo a ser reforçado”, realçando que isso “foi feito pelo Governo do PS e pela maioria de esquerda que aprovou os anteriores orçamentos e defendeu o seu reforço de meios”.
Para Hortense Martins, esse reforço “foi essencial para responder à primeira fase da pandemia” para se conseguir ter “mais equipamentos de proteção individual, ventiladores, laboratórios, vacinas e mais profissionais de saúde”. “São estes profissionais de saúde que com a sua dedicação cuidam das pessoas e as salvam”, sublinhou.
Em relação à mudança de posição de “alguns”, a deputada do PS apontou que “ignoram esta conjuntura difícil e querem pôr em risco este caminho”, considerando que os portugueses “não compreenderão aqueles que vão voltar as costas ao reforço do SNS” e que “lhes vão falhar” ao “votar contra este Orçamento”.
“Descolar deste caminho é não defender o SNS. Da direita já esperávamos, já conhecemos as suas receitas”, afirmou Hortense Martins, que acusou o Bloco de esquerda de escolher “voltar costas às dificuldades e, portanto, ao país”. “Pelo muito que separa as soluções das governações de esquerda das soluções de direita, não compreendemos esta situação”, disse, frisando que “não basta protestar, é preciso contribuir para as soluções”.
Hortense Martins recordou depois o “ponto de partida, em 2015, em que o orçamento do SNS tinha despesa anual abaixo do nível de 2010, em 906 milhões de euros”, sem esquecer também que “houve quem diminuísse a despesa na saúde de tal forma, numa austeridade ainda mais forte do que a contratação total da despesa pública”.
“Isso foi feito sempre pelos governos de direita”, apontou a deputada, que lembrou que “quem sempre apoiou o SNS e o reforço do serviço de saúde foi o PS e os governos apoiados pela esquerda” e que também foi o PS que “inverteu esse retrocesso que vinha a ser feito no Serviço Nacional de Saúde pelos governos de direita”.
Defendendo que é “a continuidade deste caminho” que se pretende com este orçamento, Hortense Martins fez notar que a proposta do OE para 2021 alcança “um valor de 12 mil e cem milhões de euros para a saúde”, destacando o reforço nos cuidados de saúde primários, na saúde mental e nos cuidados continuados integrados.
” Estão pois errados os que não querem valorizar tudo o que foi feito, os que preferem não se comprometer com estas soluções, que também são de apoio à economia e ao emprego”, considerou a deputada, que assegurou que o PS não se conforma “com o que ainda há para fazer, e por isso temos que continuar a trabalhar para alcançar estes objetivos”.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 03 de novembro de 2020