Nota à Comunicação Social
OE 2021: Hortense Martins questiona Ministra da Saúde sobre investimentos em curso no distrito
Nota à Comunicação Social
Ampliação do Amato Lusitano deverá estar concluída em maio de 2021
A deputada socialista Hortense Martins pediu à ministra da Saúde esclarecimentos sobre o ponto da situação dos importantes investimentos em curso no distrito de Castelo Branco, nomeadamente as obras de ampliação do Hospital Amato Lusitano que, de acordo com a resposta do Governo, deverão estar concluídas em maio de 2021.
Numa audição no âmbito da discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), no Parlamento, a deputada eleita pelo distrito começou por destacar a importância do Ministério da saúde e das “respostas e soluções” que a ministra Marta Temido e a sua equipa têm desenvolvido “para resolver os problemas dos portugueses”.
“Mas não há nenhuma varinha mágica para responder aos problemas dos portugueses”, advertiu a vice-presidente da bancada do PS para a área da saúde, considerando que o que existe é “um trabalho árduo com determinação” que, “com o empenho de todos”, torna mais fácil e eficaz a resolução desses problemas.
Hortense Martins salientou depois a importância dos investimentos que estão a ser realizados no centro do país, como o “investimento emblemático” de ampliação do Hospital Amato Lusitano, na capital do distrito. Reiterando a importância da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco e do “esforço que tem sido feito para dar resposta numa área enorme” de abrangência desta ULS, onde se incluem os concelhos da Sertã e Proença, Idanha a Nova e Penamacor e Vila Velha de Rodão, a deputada questionou qual o “ponto da situação da conclusão deste importante investimento para a ampliação da consulta externa e do Hospital de Dia”.
No que respeita ao Centro Hospitalar da Cova da Beira, Hortense Martins tinha recordado antes que foi decidida, já em 2018, “a instalação de uma unidade de cardiologia de intervenção que iria permitir tratar o enfarte 24 horas por dia”, realçando que “a Beira Interior é a única zona do país sem acesso a angioplastia primária”. A deputada lembrou que a decisão de avançar com esta Unidade de Cardiologia de Intervenção foi tomada ainda durante a anterior legislatura e realçou a sua importância para acudir de forma mais rápida e eficaz aos pacientes com este tipo de necessidades, questionando sobre o ponto de situação da mesma.
Num reconhecimento do “trabalho de todos”, incluindo “administração, profissionais de saúde e também a equipa governamental”, a deputada socialista relevou também “o esforço de articulação destes investimentos com o poder local”, numa alusão a bons exemplos como as obras da urgência do Hospital Amato Lusitano que foram possíveis devido à ação da Câmara Municipal de Castelo Branco, considerando que “é sempre em colaboração e não de costas voltadas, que se conseguem melhores resultados para a população”.
No que respeita à ampliação do Hospital Amato Lusitano, em resposta à deputada o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, esclareceu que a obra “está em curso”, num investimento de 3,8 milhões de euros e uma “taxa de execução de 46%”, estando prevista a sua conclusão para maio de 2021. O governante adiantou ainda que a obra para a Medicina Nuclear no Fundão está a cargo da Camara Municipal do Fundão, com um orçamento de 1 milhão de euros, estando prevista a sua execução para final de 2021.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 16 de novembro de 2020