Nota à Comunicação Social
PS alerta para necessidade de recuperar e valorizar Mata Nacional de Leiria
Nota à Comunicação Social
O Partido Socialista recomendou ao Governo a elaboração de um plano de florestação da Mata Nacional de Leiria assente na valorização do património florestal, ambiental, social, cultural, patrimonial e económico.
Os deputados do PS Santinho Pacheco, António Sales, Francisco Rocha, João Azevedo e Castro, José Miguel Medeiros, Hugo Costa e Margarida Marques lembram que os incêndios que deflagraram o país ao longo deste ano causaram “a destruição de vastas áreas florestais de relevância no nosso património florestal, ambiental, turístico e cultural”.
Ora, o elevado valor destas áreas, nomeadamente a Mata Nacional de Leiria, “é decisivo para a concretização das políticas florestais e de conservação da natureza devido à sua especial sensibilidade ecológica e paisagística reforçada pela importância das matas do litoral na conservação e consolidação dos sistemas dunares”, defendem.
| “Importa, tal como determinado na Lei de Bases da Política Florestal, estabelecer as condições para uma recuperação das áreas ardidas nas matas nacionais”
Segundo os deputados do PS, “o grande desafio que a recuperação da Mata Nacional de Leiria coloca é o de reforçar a sua referência como floresta modelo, que concilie de forma exemplar as funções de produção, proteção, conservação e recreio, e que se constitua como um espaço de ensaio e de divulgação de modelos de silvicultura e de práticas culturais inovadoras e adaptadas a uma gestão florestal sustentável”.
Os parlamentares sublinham que o envolvimento ativo da sociedade, autarquias e comunidade científica neste processo é um fator decisivo para o sucesso da recuperação destas áreas.
Santinho Pacheco, António Sales, Francisco Rocha, João Azevedo e Castro, José Miguel Medeiros, Hugo Costa e Margarida Marques recomendam ainda ao Governo que promova, em conjunto com o município da Marinha Grande, a criação de um observatório de acompanhamento do programa de intervenção, proposto pelo Executivo, que conte com a participação da sociedade civil e suas organizações, bem como da comunidade científica.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 13 dezembro de 2017