Nota à Comunicação Social
PS defende equidade territorial e reforço do SNS
Nota à Comunicação Social
“No Partido Socialista estamos a defender o Serviço Nacional de Saúde (SNS) porque sabemos que é assim que melhor se serve os portugueses”, assegurou a deputada do PS Hortense Martins, no passado dia 28 de novembro, no Parlamento, durante uma interpelação ao Governo sobre a saúde em Portugal marcada pelo PSD. É no cidadão que devem estrar centradas as políticas públicas, realçou.
A parlamentar sublinhou também que “o SNS é ainda o melhor serviço nacional de saúde que conhecemos, em comparação com os demais serviços nacionais de saúde na Europa, ou mesmo quando por comparação é utlizado, por muitos dos que nos visitam, mas, sobretudo, pelos portugueses que o usam diariamente”.
Contudo, a parlamentar do PS assumiu que existem problemas e casos que urge resolver, aos vários níveis de intervenção, quer governamental, quer da gestão, quer da regulação: “Não negamos os problemas, porque naturalmente quem gere, enfrenta problemas diariamente, mas não concebemos que se queira confundir “a arvore com a floresta” e que se faça de casos, que naturalmente têm de ser resolvidos, a radiografia do SNS”.
“Não podemos admitir a atitude simplesmente destrutiva daqueles que têm responsabilidades para propor soluções”, criticou Hortense Martins, defendendo a inclusão de todos os partidos nessa responsabilidade e “rejeitando aqueles que apenas querem através da propagação de casos, denegrir o SNS”.
Hortense Martins criticou ainda o PSD por pretender, com a sua interpelação, “dar a ideia do caos para fazer esquecer o caos que vivemos na sua anterior governação”. E frisou que “o dever de todas as bancadas é contribuir diariamente para encontrar soluções para os problemas que afetam o Serviço Nacional de Saúde”.
A vice-presidente do grupo parlamentar do PS responsável pela área da saúde recentrou a prioridade que, na sua opinião, deve ser seguida: “Há muito naturalmente a fazer para melhorar a sua eficácia e fazer, com que efetivamente o cidadão esteja no centro das políticas e do serviço prestado”.
Hortense Martins lembrou que o SNS está num processo de recuperação depois de anos de desinvestimento, coincidentes com a governação da direita, que aplicou “cortes orçamentais, cortes no número de médicos e no número de enfermeiros”.
Muito esforço tem sido feito para “recuperar este serviço, dos cortes e do retrocesso verificado nos anos de governação de direita e de crise”, sublinhou a deputada. Nessa altura, “as consultas diminuíram, as cirurgias diminuíram, ao passo que aumentaram as taxas moderadoras e se cortaram os apoios ao transporte de doentes”, recordou.
Por isso, o “Governo do Partido Socialista tem vindo a investir no Serviço Nacional de Saúde ao longo dos últimos quatro anos, e uma prova é haver mais 15 mil profissionais para além de mais de 1,8 mil milhões de euros aplicados.”
A socialista garantiu que o partido “está aqui para defender o SNS”, sendo que o “Governo já apresentou medidas para esse efeito e o Partido Socialista também”. E realçou que o “SNS é a melhor forma de concretizar a universalidade da prestação de cuidados de saúde e da importância deste motor em termos de coesão social”, considerando que “a lei de bases [da saúde] é o caminho”, que tem de ser trilhado diariamente.
Para Hortense Martins, o SNS é uma prioridade comum ao Governo e ao PS, um compromisso no caminho de melhor servir os portugueses, “e isso vai ser refletido no próximo Orçamento do Estado”, garantiu, lembrando que esse compromisso foi deixado nesse debate pela ministra da Saúde, Marta Temido, bem como no debate quinzenal do dia anterior pelo primeiro-ministro, António Costa.
A parlamentar não esqueceu o interior do país ao afirmar que o caminho a seguir é investir em novas contratações “para que possamos ter mais profissionais motivados, mas também um melhor serviço para todos os portugueses, não só aos que são servidos pelos grandes hospitais, mas também aqueles que são servidos no interior do país por pequenas unidades”, bem como aqueles que são servidos nos cuidados primários, afirmou, referindo-se às novas especialidades anunciadas pela Ministra para os centros de saúde, em proximidade e aliviando assim as urgências hospitalares. “Este é, alias, um problema identificado há muitos anos, e que tem de ser concretizado”, frisou a deputada.
Hortense Martins terminou com um apelo à concretização do “desenvolvimento da saúde preventiva” para que dessa forma se consiga, dar “mais sustentabilidade à efetiva prestação de cuidados de saúde as nossas populações”.
Gabinete de Imprensa GPPS
Lisboa, 02 de dezembro de 2019