

PS quer aceleração da execução do PRR e mais vagas em instituições para idosos
A deputada do PS Patrícia Faro defendeu a aceleração da “execução dos investimentos do PRR, em especial dos equipamentos para pessoas idosas”, e alertou para a necessidade de aumentar as vagas, para que se possa tratar os idosos com dignidade.
Patrícia Faro, que apresentava o projeto de resolução do PS que recomenda o aumento de vagas em respostas sociais destinadas a idosos, garantindo o cumprimento das metas do PRR e acelerando a sua execução, comentou que “num país em que o envelhecimento demográfico tem vindo a acentuar-se, a atuação neste campo tem de configurar uma prioridade”.
“A necessidade é de aumentar vagas”
O Partido Socialista sempre deu “prioridade à oferta de respostas sociais, em particular da pessoa idosa, nomeadamente na integração desta área no Plano de Recuperação e Resiliência”. No entanto, de acordo com o último relatório da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, há vários constrangimentos como “o atraso de pagamento por parte de entidades do Estado, o que tem vindo a provocar necessidade e endividamento das entidades do setor social”, lamentou a socialista.
“É necessário que o Estado acelere a execução dos investimentos do PRR, em especial dos equipamentos para pessoas idosas, assegurando o cumprimento das metas estabelecidas”, asseverou a deputada.
De acordo com Patrícia Faro, “a questão não está em quem presta o serviço, mas a urgência e a necessidade de vagas, respostas adequadas às necessidades dos nossos seniores e respostas que possam passar pelo alargamento, pela inovação de serviços já preexistentes, como o serviço de apoio domiciliário e habitação colaborativa, e mantendo, sempre que possível, as pessoas na sua habitação, ou integrá-las numa estrutura residencial”.
“A necessidade é aumentar vagas, seja da rede pública, seja do setor social solidário, seja do setor privado”, reiterou. Patrícia Faro sublinhou que o mais importante é a prestação de serviços de qualidade, que sejam acessíveis e com uma cobertura equitativa de todo o território nacional, minimizando situações de exclusão social.