A vice-presidente da bancada do PS Marina Gonçalves assegurou hoje que o Partido Socialista manterá a sua postura e será “parte da solução” na melhoria da legislação sobre medidas especiais de contratação pública, apesar de, no passado, haver grupos parlamentares que, “infelizmente, não tiveram esta abordagem”.

“Da mesma forma que, no passado, achámos que a simplificação sempre aliada à transparência e ao rigor eram fundamentais” também para o PRR, o Partido Socialista terá hoje “a mesma postura de melhoria da legislação, de melhoria dos procedimentos com vista ao cumprimento daquilo que é fundamental para o nosso país – o investimento público que está em curso – para podermos cumprir o Plano de Recuperação e Resiliência”, vincou a dirigente socialista durante a discussão da proposta de lei que procede à segunda alteração à lei que aprova medidas especiais de contratação pública.

E lamentou que, “no passado, o mesmo PSD que hoje vem aqui falar destas propostas, tenha chumbado medidas muito importantes para poder simplificar e acelerar os procedimentos”.

Depois de ouvir o deputado da IL Carlos Guimarães Pinto falar “sobre a necessidade de termos um consenso alargado em matéria de simplificação no acesso ao Estado”, Marina Gonçalves recordou que, na mesma discussão durante o Governo do PS, “a Iniciativa Liberal votou contra as medidas sociais de contratação pública”.

Por isso, a deputada do PS pediu “alguma coerência” e que os partidos mantenham a sua posição, ao invés de ser “em função do momento que dá mais jeito”.

Ora, “felizmente para o Estado, felizmente para o nosso país, o Partido Socialista é um partido responsável nessa matéria e aquilo que dizia no passado vai continuar a dizer”, sublinhou Marina Gonçalves, que reiterou que o PS será sempre “parte da solução” para “simplificar o funcionamento do Estado sem pôr em causa a transparência e o rigor, mas também o funcionamento das nossas entidades públicas e o funcionamento do nosso Estado e do nosso investimento público”.

Mariana Gonçalves disse ainda que os socialistas querem que, “na especialidade, se possam fazer melhorias, mas sobretudo que se possam fazer algumas audições importantes para este processo”.