

Gestão sustentável da água deve envolver Governo, municípios e setores económicos
A deputada do PS Bárbara Dias defendeu hoje que no combate à seca é fulcral haver cooperação entre Governo, municípios e todos os setores económicos, e referiu que a gestão sustentável da água deve ser feita de “forma justa, equitativa e, sobretudo, solidária”.
A socialista assegurou, durante o debate de atualidade requerido pelo PSD sobre a água enquanto recurso em risco, que o Governo do PS assumiu o compromisso de “desenhar as soluções necessárias que visem antecipar os efeitos das alterações climáticas, adaptando as várias atividades para responder de forma eficaz aos desafios do futuro”.
Bárbara Dias lembrou que “foram realizados, em parceria com a academia e especialistas, diagnósticos e identificados os pontos críticos em termos de disponibilidade hídrica no país”. E deixou uma certeza: “Nenhum setor pode ficar prejudicado com a escassez de água, nem tampouco os cidadãos. Sabe-se, ainda, que terá de ser realizado um maior esforço a sul de Portugal”.
Salientando que “a fase do planeamento é fulcral para a implementação de uma política pública para a água que seja robusta, clara e orientada para os resultados”, a deputada do PS vincou que, com o objetivo de haver uma boa gestão, “foram definidos limites para a captação de água” e “houve uma aposta no reaproveitamento de água, nomeadamente nos usos urbanos não potáveis, na rega de golfe e na rega agrícola”.
“Foram reforçados os mecanismos de monitorização e foram disponibilizados cinco milhões de euros para apoio a medidas específicas de contingência de combate à seca nos 43 municípios em situação crítica, porque está é uma situação em que urge haver cooperação entre Governo, municípios e todos os setores económicos”, defendeu.
Bárbara Dias comentou em seguida que quando, “ironicamente, o mês de maio foi mais seco que o normal e mais quente que a média, os dados mostram-nos que este ano o país está mais bem preparado para lidar com a situação de seca em comparação com o ano passado, verificando-se um balanço hídrico positivo na ordem dos 14%”. “Os resultados são a prova do sucesso”, asseverou.
A deputada do PS concluiu a sua intervenção alertando que “é essencial que todos os setores da sociedade civil façam parte deste desafio coletivo e encetem esforços numa ação conjunta para a gestão sustentável da água que inclua partilhas de forma justa, equitativa e, sobretudo, solidária”.